INTERNACIONAL

PF oferece apoio ao Equador para rastrear facções criminosas

Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília

 

Polícias de 16 países latino-americanos se reuniram, nesta sexta-feira (12), por meio de videoconferência, para discutir saídas para a onda de violência que assola o Equador.

 

 

O encontro extraordinário da Comunidade de Polícias das Américas, a Ameripol, foi convocado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que também é secretário-executivo da entidade internacional que reúne corporações policiais do continente.

 

 

A crise de segurança pública no Equador, que já dura alguns anos, é resultado da atuação de facções criminosas do narcotráfico.

 

Propostas

 

Entre as propostas aprovadas na reunião estão o intercâmbio de informações de inteligência para o enfrentamento do crime organizado, a disponibilização de equipamentos de inteligência, o apoio na identificação dos presos do sistema penitenciário equatoriano e a oferta de cursos de descapitalização do crime organizado.

 

 

Todos os países encaminharão as propostas de cooperação policial à secretaria-executiva da Ameripol, que formaliza o envio ao Equador até este sábado (13).

 

 

Escritório no Equador

 

Um dos temas discutidos, com a participação da ministra do Interior do Equador, Monica Palencia, foi a criação de um local de trabalho ou adidância da PF brasileira no país andino.

 

 

A ideia, com isso, é que a PF trabalhe em uma cooperação estreita com as forças policiais do país.

 

 

Além do diretor-geral Andrei Rodrigues, da PF, participaram da reunião o vice-presidente da Interpol para as Américas, Valdecy Urquiza; além de Fábio Mertens, coordenador-geral de cooperação policial. Também estiveram presentes representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Assessoria Especial da Presidência da República.

 

 

O Tratado de Constituição da Comunidade de Polícias da América (Ameripol) é recente. Foi assinado em novembro do ano passado, em Brasília.

 

 

A entidade, cuja sede fica em Bogotá (Colômbia), serve como mecanismo de cooperação e troca de informações entre as polícias e forças de segurança dos países das Américas.

 

 


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