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Piauí gerou 2.983 empregos empregos em março

Piauí gerou 2.983 empregos empregos em março e teve crescimento recorde e maior que o nacional, segundo Ministério do Trabalho

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em abril de 2014, foram criados 2.983 empregos celetistas no Piauí, equivalentes à expansão de 1,05% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, saldo recorde para o período, informou o Ministério do Trabalho e do Emprego (Mte).

Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado no Piauí foram

os Serviços (+2.537 postos) e o Comércio (+262 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos quatro primeiros meses do

corrente ano houve acréscimo de 5.433 postos (+1,92%).

Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses os dados mostram crescimento de 5,26% no nível de

emprego, ou +14.403 postos de trabalho.

Conforme o Ministério do Trabalho e do Emprego, as cidades que mais criaram novos empregos no Piauí foram Teresina, União e Picos.

Em Teresina, foram contratados em abril 8.495 trabalhadores e demitidos 5.828, o que representa um saldo 2.667 novos empregos e um crescimento de 1,42%. Em União, foram contratados em abril 157 trabalhadores e demitidos 47 trabalhadores, um saldo de 110 novos postos de trabalho e um aumento de 3,8%.

Em Picos foram contratados 359 trabalhadores e demitidos 296 trabalhadores, o que resultou em um total de 63 novos empregos e um crescimento de 0,66%.

De acordo com dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados foram gerados em abril 105.384 empregos formais no país, representando um crescimento de 0,26%, em relação ao estoque do mês anterior. O resultado mantém a trajetória ascendente do emprego, ainda que tenha havido uma redução no ritmo de expansão em relação aos saldos de abril dos anos anteriores.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que anunciou os números do cadastro em abril, “o País vem mantendo um nível positivo na geração de empregos e não há nenhum indicativo de que essa tendência se reverta nos próximos meses, principalmente nos meses de maio e junho quando será realizada a Copa do Mundo”, ressaltou.

Ele destacou que no acumulado dos quatro meses do ano foram gerados 458.145 postos de trabalho formais e nos últimos doze meses, o aumento alcançou 884.976 postos, um crescimento de 1,13% e 2,20 % respectivamente.

No período de janeiro de 2011 a abril de 2014, considerando os vínculos estatutários e celetistas da RAIS, adicionados ao saldo do CAGED 2013 e 2014, já são quase cinco milhões de postos de trabalho (4.959.039 postos) gerados, um crescimento de 11,25% sobre o estoque de dezembro de 2010.

Em nível setorial, os dados mostram que em sete dos oitos setores da economia tiveram aumento no contingente de assalariados com carteira assinada, com destaque para os Serviços (+68.876 postos), seguido do Comércio (+16.569 postos) e da Agricultura (+14.052 postos). O único setor que registrou declínio no saldo de emprego foi a Indústria de Transformação, com a perda de 3.427 postos de trabalho.

No recorte geográfico, verificou-se expansão do nível de emprego em quatro das cinco grandes regiões, com desempenhos positivos no Sudeste (+75.283) postos ou + 0,35%, com destaque para São Paulo (+ 44.374 postos), que liderou a geração de postos de trabalho no País, seguido de Minas Gerais (+15.133 postos) e Rio de Janeiro (+ 10.944 postos) e na região Sul que gerou 27.723 postos ou +0,37%. O Nordeste , em razão da influência de fatores sazonais, relacionados ao complexo sucroalcooleiro, registrou redução de 15.792 postos ou -0,24%, no emprego em abril.


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