POLÍTICA

Polícia Federal nega estar atrapalhando trabalhos da CPI da Covid

A Polícia Federal respondeu em nota nesta terça-feira (13) a insinuações de senadores da CPI da Covid de que a instituição estaria atrapalhando os trabalhos da comissão.

 

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), criticou a PF por ter ouvido um dia antes da comissão a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, fazendo com que ela fosse vista como investigada pelo Judiciário e, assim, conseguisse o direito de permanecer em silêncio durante depoimento. Como testemunha, Emanuela seria obrigada a responder aos senadores com a verdade. 

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“Pela primeira vez, a Polícia Federal está sendo utilizada como salvo-conduto de uma empresa. É a primeira vez que alguém faz questão de ir à Polícia Federal para evitar ter que vir falar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”, disse o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à GloboNews.

 

“A produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não está atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso”, argumenta a PF.

 

Leia a nota na íntegra:

“Polícia Federal – Investigação compra da vacina Covaxin

Sobre a investigação que apura a possível ocorrência de crimes referentes ao processo de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, a Polícia Federal esclarece:

  1. A investigação atende às disposições constitucionais e legais, o que inclui o prazo regular para a sua conclusão;
  2.  A produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não está atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso;
  3.  A PF possui métodos e estratégias próprios de investigação, devidamente supervisionados pelo Poder Judiciário e reconhecidos nacional e internacionalmente;
  4. Instituição de Estado, a Polícia Federal trabalha de forma isenta e imparcial, em busca da verdade real dos fatos, sem perseguições ou proteções de qualquer natureza.


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