O povo do Equador conquista uma vitória importante contra o governo do ditador Lenin Moreno e o FMI, conseguindo a revogação de um decreto que estipulava em até 123% o aumento dos combustíveis, informa a Telesur. O ditador Lenín Moreno, anunciou neste domingo (13) à noite a revogação do Decreto 883, que estipulava a eliminação do subsídio ao combustível.
O recuo de Moreno foi resultado da pressão do povo que durante dez dias fez uma rebelião que abalou o país.
Lenin Moreno foi obrigado a aceitar a exigência do movimento indígena durante o diálogo iniciado, com intermediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Conferência Episcopal do Equador.
A eliminação do decreto permitirá que o governo e os movimentos sociais se reúnam em comissões para alcançar novo consenso sobre as medidas econômicas a adotar.
O presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie), Jaime Vargas, disse que se sente “indignado” com o que está acontecendo no país.
O acordo inclui a suspensão das manifestações pelos povos indígenas e demais setores do movimento popular.
Sabendo da revogação do decreto, milhares de equatorianos saíram às ruas para comemorar.
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Por Brasil 247
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