PIAUÍ

Prefeito de Teresina elogia atual sistema de Saúde do Maranhão

"O Maranhão tem crescido na oferta de serviços em várias áreas, então aquela chegada de pacientes já não é tão grande como existia no passado", declarou o prefeito de Teresina, Firmino Filho, sobre a diminuição no número de pacientes do Maranhão que buscam tratamento no principal pronto-socorro do Piauí. A declaração foi dada ao Portal O Dia, da capital piauiense.

Segundo Firmino, atualmente os pacientes do Maranhão representam apenas entre 3% e 5% do total de atendimentos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Há cinco anos, esse número chegava a quase 20%.

A diminuição no número de pacientes maranhenses que precisam se deslocar para outros estados é um reflexo da nova proposta de organização da rede assistencial hospitalar no Maranhão, em assegurar atendimento de qualidade e eficiente nos hospitais macrorregionais do estado.

Em setembro, o Governo do Estado entregou o hospital macrorregional de Pinheiro e nos próximos seis meses serão inaugurados outros seis hospitais regionais, em municípios de Santa Inês, Bacabal, Caxias, Imperatriz, Chapadinha e Balsas, financiados com recursos do Governo Federal.

Atendimento interestadual

Durante o governo passado, o atendimento a pacientes maranhenses no estado vizinho chegou a ser restringido, já que o Governo do Maranhão deixava de repassar recursos da saúde para a Prefeitura de Teresina como compensação pelos gastos que tem com os pacientes maranhenses.

Hoje, o Governo do Maranhão cumpre com a pactuação entre os dois estados. "Diferente do que aconteceu em 2014, o Maranhão agora repassa recursos para garantir o atendimento aos maranhenses. Essa pactuação vem sendo cumprida", disse o prefeito de Teresina ao afirmar que existe uma boa vontade do governador Flávio Dino, diferente do que acontecia anteriormente.

Em 2009, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) chegou a impedir pacientes do estado vizinho de realizar consultas e exames na capital piauiense. Na época, o gestor da FMS, o próprio Firmino Filho, justificou a decisão alegando que cidades maranhenses como Timon e o próprio Governo do Estado não quiseram assinar a pactuação.


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