PERNAMBUCO

Prefeitura do Recife realiza segunda edição do projeto Salva-Arte Cores

No dia Mundial do Turismo, a prefeitura do Recife entregou, nesta segunda-feira (27), a 2ª edição do projeto Salva-Arte Cores, na orla de Boa Viagem. Ao todo, seis antigas brigadas de salva-vidas ganharam artes coloridas que materializaram seis ritmos musicais naturais de Pernambuco – como o frevo, maracatu, brega, ciranda, coco e o passinho.

Segundo a secretária de Turismo e Lazer do Recife, Cacau de Paula, essa é uma ideia inovadora que coloca o Recife na vanguarda artística e que permite ao Recife mostrar mais seus ritmos e cultura ao turista que vem a Pernambuco. 

“Esses postos são datados de 1940, não são mais utilizados e aproveitamos para trazer arte e cores para quem visita um dos principais pontos turísticos da nossa cidade que é a praia de Boa viagem, o calçadão da praia, são seis ritmos que contam um pouco da história das nossas manifestações culturais”, destacou.

 

As placas instaladas nas pinturas, contam com um sistema QR Code que interagem com os visitantes que façam a leitura através do seu smartphone. Ao fazer a leitura do código, a pessoa será automaticamente encaminha a uma página onde conta a história do artista autor da obra de arte e também a uma playlist de músicas de cada um dos ritmos pernambucanos retratados nas pinturas.

“ Essas placas tem um QRCode que explica um pouco sobre o artista que está fazendo a obra e também leva a uma playlist que leva direto para aquele estilo de música. Por exemplo, se eu abrir aqui no meu celular a placa do brega, eu vou ver aqui uma série de músicas ligadas a esse ritmo”, explicou Cacau.

Para o artista Abrós Barros, autor das obras retratadas na orla de Boa Viagem, um dos maiores desafios de realizar o grafite é fazer com que as pessoas olhem de forma diferente para a arte dos grafiteiros, já que muitas pessoas, segundo ele, não apoiam esse tipo de gênero artístico. 

“ O grafite sempre traz muitos desafios, desde a arquitetura da própria cidade, até as pessoas que passam, tem muitas que apoiam, mas em alguns momentos você pode ouvir algum tipo de retaliação, a cidade toda não é construída para receber arte, então, eu acho que o grande desafio de pintar uma obra em espaço como esse, é esse treino no olhar das pessoas”, destacou. 

*FolhaPE


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