Ele foi acompanhado pelos advogados à Superintendência da PF no Distrito Federal e já está na cela.

 

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, ele será ouvido em audiência de custódia no domingo. Eurípedes foi alvo de uma operação da PF na última quarta-feira (12), mas não foi encontrado na ocasião. Dos sete mandados de prisão preventiva expedidos, apenas o de Eurípedes — que também foi dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), sigla que se fundiu ao Solidariedade em 2023 — não foi cumprido no dia da operação.

Desvio do fundo eleitoral

Como parte da operação de quarta, a PF apreendeu um helicóptero que era usado por Eurípedes. A aeronave foi comprada em 2015 por R$ 2,5 milhões e, atualmente, vale R$ 5 milhões. A PF aponta que ela foi comprada com dinheiro desviado.

As fraudes, segundo a PF, aconteceram de 2019 até o ano passado.

Além de determinar a apreensão do helicóptero, a Justiça do Distrito Federal deferiu também o bloqueio de 32 imóveis que estão registrados em nome de dez pessoas — físicas e jurídicas. Os imóveis estão avaliados em R$ 5 milhões.

O Judiciário determinou ainda o bloqueio de bens de nove carros e R$ 36 milhões das contas dos investigados.

A investigação aponta que Eurípedes Júnior, enquanto era presidente do Pros, usava o helicóptero para se deslocar de Planaltina (GO) para a sede da legenda, em Brasília.

Segundo a PF, o piloto registrado para o helicóptero também figura como funcionário do partido Solidariedade. Ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão pela PF.