POLÍTICA

Presidente Lula apresenta perda de popularidade em nova rodada de pesquisa da CNT

A nova edição da Pesquisa CNT de Opinião mostra a avaliação do governo e o desempenho do presidente Lula, bem como seu relacionamento com o Congresso Nacional.

 

Além disso, o levantamento traz a expectativa para emprego, renda, educação, saúde e segurança; percepção dos entrevistados sobre as “saidinhas” de detentos em datas comemorativas e sobre a responsabilidade pelo aumento dos casos de dengue no Brasil.

 

Na síntese do documento que pode ser acessado na íntegra aqui, os resultados da 161ª Pesquisa CNT de Opinião mostram queda de 6 p.p. na avaliação positiva da atuação do governo do presidente Lula, atingindo 37% de avaliação ótima ou boa, seu pior indicador no 3º mandato.

 

A aprovação do seu desempenho pessoal é de 51%, contra 44% de desaprovação. As expectativas favoráveis para emprego, renda, saúde, educação e segurança nos próximos seis meses também apresentaram piora. Para a segurança, os que acreditam que vai piorar são predominantes em relação aos que consideram que vai melhorar. Segundo pesquisa do mesmo instituto em janeiro, a aprovação de Lula era de 55,2%.

 

As principais causas da violência estão associadas ao tráfico e consumo de drogas e à corrupção.
Embora as percepções positivas sobre o governo federal tenham reduzido, o sentimento predominante é de que ele está se saindo melhor do que seu antecessor.

 

As decisões tomadas por Lula são vistas como boas ou ruins com intensidade semelhante. O governo federal é visto como mais atuante do que o Congresso Nacional e a relação entre eles é percebida como ruim. Os que se consideram de direita (30,8%) são mais numerosos do que os que se consideram de esquerda (17,4%).

 

Expectativas

 

“A redução das expectativas positivas é um sinal de alerta ao governo, ainda que predomine majoritariamente a visão otimista para os próximos seis meses. A segurança pública é um tema sensível que vem sendo avaliada como negativa junto à população, necessitando de ações do governo federal no combate ao crime, segurança nas fronteiras e uma legislação que puna de forma mais efetiva os delitos cometidos, evitando a reincidência. Sua atuação sobre o tema das
“saidinhas” temporárias de presos é vista como equivocada”, avalia, no documento , Marcelo Souza, diretor do Instituto MDA.

 

A pesquisa foi realizada presencialmente, ouvindo 2.002 pessoas entre os dias 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

 

Fonte: CNT/MDA Pesquisa


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