CEARÁ

Primeira morte causada por H1N1 é registrada em Fortaleza

Uma mulher de 43 anos teve a morte por H1N1 em Fortaleza confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Com o caso, o Estado chega, em 2016, a dez confirmações da doença, e seis óbitos. A mulher, conforme a Sesa, fazia parte de grupo de risco já que era acometida por comorbidades. Essa é a primeira morte em Fortaleza este ano, que tem como causa Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza.

De acorodo com Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a mulher tinha era cardiopata,tinha diabetes e estava internada no Hospital do Coração de Messejana, devido à complicações cardíacas. O vírus do H1N1 foi encontrado no organismo da mulher. Apesar de a morte constar apenas na atualização publicada hoje pela Sesa, ela faleceu no dia 6 de abril.

As mortes por H1N1 aconteceram em Caucaia (2), Juazeiro do Norte, Sobral e Jaguaretama. Dos seis óbitos, quatro deles foram, segundo a Sesa, em grupos de risco: um homem de 53 anos, com comorbidades, em Caucaia, um homem de 43 anos, Jaguaretama, também com comorbidades, e um menino de apena 1 ano, em Juazeiro, além da última vítima confirmada em Fortaleza. Os outros dois casos foram de um homem de 26 em Caucaia e uma mulher de 29 anos em Sobral, que não apresentavam características de grupo de risco.

Vacinação

Este ano, a campanha de vacinação contra influenza segue até o próximo dia 20. Os grupos prioritários são indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, os povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Sintomas

Conforme a Sesa, devem ser investigadas pessoas com sintomas como febre, acompanhada de tosse e dor de garganta, com início dos sintomas nos últimos sete dias, e crianças com menos de 2 anos com febre de início súbito e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.

O Povo


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