Uma assembleia nesta quarta-feira, 14, às 14h, no auditório da Facudade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba), vai decidir se os professores da Ufba vão seguir a decisão nacional da categoria e encerrar a greve que já dura 139 dias, a mais longa já registrada.
Nacionalmente, os professores das universidades federais encerraram a greve nesta terça-feira, 13, mesmo sem concordar com a proposta de reajuste salarial do Ministério da Educação. "Todas as que continuam em greve devem encerrar a paralisação até o final da semana", afirma Claudia Miranda, presidente da Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub).
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) disse que ainda haverá protestos por aumento dos salários. A entidade recusou a última proposta do governo federal, de 5,6% de reajuste em agosto do ano que vem. Os grevistas começaram a paralisação pedindo 27%.
"Terminamos a greve porque a negociação não avançava. A paralisação foi longa por responsabilidade do governo", afirma Paulo Rizzo, presidente do Andes. Na semana passada, a Fasubra, sindicato dos funcionários técnicos-administrativos das universidades federais, aceitou a proposta do governo federal. "Isso, de certa forma, nos isolou", diz.
O calendário de reposição de aulas deve ser decidido em cada universidade. Procurado, o MEC ainda não se manifestou.
Yuri Silva
Agência Brasil
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