ALAGOAS

Programa Água para Todos instala 900 cisternas beneficiando 15 municpíos

O projeto Água para Todos, por meio do convênio entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), já instalou 900 cisternas de primeira água, com capacidade para 16 mil litros cada uma. Juntas, elas armazenam mais de 14 milhões de litros de água para consumo humano.

O projeto beneficia agricultores familiares em 15 municípios do Agreste e do Sertão. Ao todo, serão implantadas oito mil unidades para conservação da água, entre cisternas de primeira água, cisternas de segunda água – ou água para produção, como são conhecidas – cuja capacidade é de 52 mil litros, barragens subterrâneas e tanques de pedra.

A quantidade total de cisternas de primeira água é 4.070. Esse reservatório é abastecido principalmente com água da chuva, recolhida pelo telhado das residências. “Todas as famílias beneficiadas são capacitadas em gestão de recursos hídricos. Dessa forma, aprendem a melhor forma de manter o líquido adequado para consumo humano”, frisou o coordenador do projeto pela Seagri, Moisés Leandro da Silva.

Os produtores que estão recebendo as cisternas e demais unidades fazem parte do Cadastro Único (Cadúnico) do Governo Federal. Isso significa que são beneficiários de algum programa social, e a família trabalha na agricultura para a produção de alimento ou criação de animais.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior, em relação às cisternas para produção, também estão sendo priorizados os agricultores que já fazem parte de algum programa coordenado pela Seagri, como o Alagoas Mais Ovinos e Avicultura Familiar Sustentável (PAF).

“Essa água da cisterna para produção serve para saciar os animais ou irrigar uma pequena plantação, como hortaliças. É fundamental que os criadores de galinha caipira ou de ovelhas e cabras tenham essa fonte de água para garantir a produção”, comentou Marinho.

Para executar o Projeto, o governo credenciou entidades que já têm experiência na área, como o Movimento Minha Terra, Ceapa, Coppabacs, Aagra, Cactus e Carpil. De acordo com o superintendente de Inclusão Produtiva, Luciano Barros, Alagoas está servindo de modelo para outros Estados pela execução do Programa, caracterizado por uma gestão participativa.

“Abrimos uma chamada pública com o objetivo de que instituições sem fins lucrativos como associações, cooperativas, movimentos sociais, entre outros, pudessem participar e ser os executores das tecnologias de acesso à água, fazendo assim, uma gestão inclusiva e beneficiando instituições locais”, explicou o superintendente.

Serão beneficiados os municípios de Água Branca, Arapiraca, Coité do Noia, Lagoa da Canoa, Traipu, Girau do Ponciano, Craíbas, Estrela de Alagoas, Palmeira dos Índios, Igaci, Delmiro Gouveia, Inhapi, Pariconha, Piranhas e Olho d’Água do Casado.


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