BRASIL

Projeto de Aécio reduziu custo de energia e água

Considerado o maior projeto de irrigação da América do Sul e o segundo maior do mundo em área contínua irrigada, o Jaíba, localizado no Norte de Minas, contou com uma iniciativa pioneira em eficiência energética na gestão de Aécio Neves. Por meio da Cemig, o Governo de Minas investiu R$ 15 milhões para substituição dos sistemas de irrigação convencional, gerando economia de 72% nos custos de energia e de 55% no consumo de água para os agricultores familiares.

O agricultor Geraldo da Cruz, que está no Jaíba há vinte anos produzindo frutas e legumes, relata os benefícios que o programa trouxe para o cultivo das lavouras e a economia de custos.

“O programa que foi implantado pela Cemig favoreceu muito os pequenos produtores. Nós ganhamos tempo, o consumo de água foi reduzido e a luz ficou com o preço bem em conta. Facilitou muito a nossa vida”, disse.

Com o programa, vários agricultores conseguiram reduzir as despesas e ainda aumentaram a produção, já que o controle do sistema passou a ser automatizado. A nova tecnologia evita o desperdício de água e possibilitam a irrigação durante a noite, quando a tarifa de energia é mais barata.

Durante a noite, a eficiência da aplicação de água é maior por não haver influência do sol (perda de água por evaporação) e menor influência do vento. Além disso, o programa reduz o trabalho dos agricultores, pois as redes de irrigação passam a serem fixas, utilizando as tecnologias de aspersão e micro aspersão.

 

Os resultados foram contas mais baratas de água e de energia elétrica para os produtores, que conseguiram aumentar a produtividade das lavouras, produzir mais e melhorar a renda para as famílias e a qualidade de vida.

 

Daniel Figueiredo, que produz banana no Jaíba conta que foi beneficiado pelo programa há três anos.

 

“Antes desse projeto da Cemig, eu plantava um hectare e pagava R$ 200 de conta de energia. Hoje eu planto cinco hectares e pago R$ 150. Com o novo painel eletrônico que foi instalado eu controlo toda a irrigação”, afirmou.

 

Estímulo ao produtor de baixa renda

O Programa de Eficiência Energética da Cemig atende exclusivamente a população de baixa renda. Foram beneficiados 1.044 produtores irrigantes do Jaíba com a substituição dos sistemas de irrigação convencional por outros mais eficientes.

O Jaíba é atualmente um dos mais importantes empreendimentos agrícolas do Brasil e uma nova fronteira do agronegócio.

O projeto foi criado para assegurar o assentamento de pequenos produtores e agricultores empresariais e promover o desenvolvimento da agricultura no Norte de Minas, com a formação de um polo agroindustrial capaz de aumentar a participação da região no mercado interno e externo de frutas.

 

Para Aécio Neves, candidato à Presidência pela coligação Muda Brasil, o apoio à agricultura familiar pelo governo é fundamental.

“O apoio à agricultura familiar tem que contar com investimentos em novos equipamentos e tecnologia. Esta é a forma de possibilitar mais renda e dignidade aos agricultores, que não produzem apenas para garantir a própria subsistência, mas para que os brasileiros tenham alimentos mais baratos”, afirmou.

Projeto Jaíba

As etapas I e II do projeto, já implantadas e em produção, representam 70% da área total do projeto, que prevê ainda a implantação das Etapas III e IV. Em 2012, foram produzidas no Jaíba 1,35 milhão de toneladas de alimentos – entre os principais produtos estão feijão, cana de açúcar e frutas como manga, limão, banana, uva, abacaxi, maracujá e manga. Uma parte da produção é exportada, especialmente para países da Europa. O projeto gera 18.500 empregos (com carteira assinada) distribuídos por 12 núcleos habitacionais.

O Jaíba I é ocupado por 1.828 pequenos produtores rurais, que produzem em áreas de até 5 hectares. A área total irrigável ocupada por esses produtores atinge 9,3 mil hectares. No Jaíba I as principais culturas são limão, manga, banana, feijão, atemóia, abacate, abacaxi e abóbora.

No Jaíba II, destinado à agricultura empresarial, são 19,2 mil hectares de área irrigável, sendo 14 mil hectares de área irrigada atualmente. Nesses lotes atuam 55 empresários produzindo frutas (limão, banana e manga), além de cana de açúcar, abóbora e sementes.


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