SERGIPE

Projeto desenvolve game para pacientes com dificuldades motoras

Pacientes que fazem fisioterapia e terapia ocupacional ficam desmotivados depois de certo tempo devido ao caráter repetitivo da terapia. Buscando uma alternativa, o empresário Renan Franca, junto com sua equipe de pesquisa e desenvolvimento, criou um projeto com o objetivo de elaborar um software de game para auxiliar no tratamento de pessoas com dificuldades motoras,por meio de um sensor de movimentos.

O empresário Renan Franca explica que a proposta é trazer aos pacientes que buscam a reabilitação, independência diária e um ambiente virtual e interativo nas sessões de fisioterapia. E assim, fazendo com que essas sessões fiquem mais interessantes e divertidas. Eles desenvolveram para auxiliar no tratamento de dificuldades motoras, um jogo utilizando o Kinect, que é classificado como um dispositivo Net User Interface, ou seja, não precisa ter nada acoplado ao corpo e o paciente não precisa segurar nenhum objeto.

“O game será um auxilio para os fisioterapeutas e os profissionais de terapia ocupacional. A outra proposta é que os pacientes possam jogar nas suas casas e ter o tratamento continuado. Além disso, ele acaba valorizando o profissional de fisioterapia e terapia ocupacional porque ele vai poder interagir com o paciente mostrando a interação via gráficos e relatórios”, afirma Renan.

Projeto

A iniciativa conta com uma equipe de pesquisa e desenvolvimento formada por pesquisadores e profissionais da área de fisioterapia, que fizeram um estudo do aspecto biomecânico, das limitações do paciente e através da utilização do Kinect.

“Nesse sistema, será gerado gráficos e informações. Então, o propósito do game é permitir que o fisioterapeuta trabalhe a maior quantidade de movimentos com o paciente e esse movimentos podem ser executados com o tratamento de mais de uma doença especifica. O importante é fortalecer a musculatura, aumentar a amplitude e melhorar o equilíbrio”, enfatizou.

Ainda segundo Renan Franca, um paciente que sofre de Mal de Parkinson não consegue fazer o movimento de marcha lateral, dar um passo para o lado. No jogo “A Fazenda”, o paciente tem como objetivo defender pênaltis, então ele vai precisar se movimentar para aonde a bola vai se posicionar. Além desse, foram criados outros jogos como Vale das Maçãs e Porquinho Azeitona, que é direcionado para pacientes em cadeiras de roda.

Apoio

O projeto vem sendo desenvolvido com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), por meio do Programa de Inovação em Empresas Sergipanas (Tecnova). A meta é que o game possa chegar ao mercado sergipano para comercialização até o final do ano. 

Jornal da Cidade


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