Em meio à crise pelo controle do PSL, a direção nacional do PSL determinou a suspensão das atividades partidárias dos deputados Bibo Nunes, Carla Zambelli, Alê Silva, Carlos Jordy e Filipe Barros. “Há vasto material probatório de ataques que eles fazem ao partido, aos parlamentares do partido, ao presidente Bivar (presidente do PSL, Luciano Bivar). É uma punição”, disse o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir.
Com a suspensão os parlamentares não podem participar das atividades partidárias, o que inclui a possibilidade de assinar listas para a troca de lideranças da legenda. Ligada a Jair Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli disse que irá propor duas propostas visando “conciliar” os ânimos no partido.
Carla Zambelli disse, ainda, que a ala bolsonarista do partido poderá ir à Justiça para pedir a anulação da reunião que deverá eleger os novos membros do diretório nacional. Segundo ela, a eleição deverá concentrar ainda mais os poderes decisórios do partido nas mãos de Bivar.
“A gente ficou sabendo pela imprensa da convenção. Tínhamos a informação de que, para uma convenção como essa, seria preciso que cada um de nós fossemos notificados pessoalmente. Eles estão mudando o estatuto e mais uma vez concentrando poder nas mãos do Bivar”.
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Por Brasil 247
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