BRASIL

Queda da popularidade de Dilma Rousseff preocupa PT e põe Lula sobreaviso

A Revista NORDESTE deste mês traz um levantamento da sucessão nos nove estados nordestinos e ainda o papel estratégico do presidente Lula que, mesmo reforçando o apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, é reserva de luxo do Partido dos Trabalhadores.

A história não é nova: sempre que um candidato que pode disputar a reeleição apresenta queda de popularidade, outros nomes começam a ser especulados para substituí-lo no próximo processo eleitoral. No caso do PT, parece haver duas opções fortes, mesmo que não oficialmente. Se a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), abalada por crise recente na Petrobras, não se recuperar até o período das convenções partidárias, setores dentro da legenda especulam a volta do ex-presidente Lula (PT) à cena política, desta vez como candidato.

Oficialmente, o partido, o Governo e Lula negam a história. Durante entrevista a blogueiros no começo de abril, o ex-presidente disse que não existe possibilidade dele ser candidato à Presidência neste ano. “O que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidenta Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", disse, mas sem ignorar a possibilidade de voltar a ser candidato em 2018, apesar de achar ‘muito cedo’ para debater o tema.
“Não sou candidato, minha candidata é a Dilma Rousseff. Se vocês puderem contribuir para acabar com essa boataria, vocês estarão contribuindo com a democracia no Brasil. Ela é a melhor pessoa para ganhar essas eleições, tem a competência e a capacidade que o Brasil precisa para fazer o país avançar”, reforçou Lula.

Contrariando a vontade do próprio ex-presidente, grupos dentro do PT querem deixar viva a opção de Lula, caso Dilma não tenha o crescimento esperado nas pesquisas de intenção de voto. Em conversas reservadas, deputados petistas criticam a presidente e reforçam o coro de ‘Volta Lula’. Além das críticas ao suposto voluntarismo de Dilma e à falta de gosto da presidente pela política, petistas reclamavam da comunicação do governo. Segundo o Blog do Noblat, parlamentares do PT e da base aliada culpam a própria presidente pela criação da CPI da Petrobras, devido à nota divulgada pelo Palácio do Planalto afirmando que ela apoiou a compra da Refinaria de Pasadena baseada em “documentação falha” e “informações incompletas”.

 

(Leia a matéria completa na edição nº 89 da Revista NORDESTE, já disponpivel em todas as bancas do país)
 


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