BRASIL

Revista NORDESTE mostra risco das moedas virtuais

A promessa é ambiciosa. Transferir recursos para qualquer parte do mundo sob anonimato, sem pagar impostos nem tarifas bancárias. Trazidas pelas moedas virtuais, as inovações podem custar caro. A falta de segurança na internet, que facilita roubos e provoca perdas bruscas na cotação, pode resultar em dor de cabeça para os adeptos da novidade.

As preocupações em torno da questão levaram o Banco Central (BC) a emitir um alerta em janeiro em relação ao uso das mesmas, onde desaconselha à utilização do dinheiro virtual ou criptografado por causa da falta de garantias para a conversão em moedas oficiais e da baixa credibilidade em relação à aceitação da cédula online. “Não há, portanto, nenhum mecanismo governamental que garanta o valor em moeda oficial dos instrumentos conhecidos como virtuais, ficando todo o risco de sua aceitação nas mãos dos usuários”, advertiu.

O BC também esclareceu que as quantias virtuais são diferentes das eletrônicas, criadas por lei em outubro. Regulada pela instituição, elas preveem a realização de transferências e pagamentos por meio de créditos e débitos nos telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos. São realizadas em moeda nacional, diferentemente das virtuais, que necessitam ser convertidas.

O alerta ocorreu depois que computadores que servem como bolsas de bitcoin (moeda virtual mais usada atualmente) sofreram ataques de hackers na última semana de fevereiro. Com a impossibilidade de fazer transações, o valor do dinheiro despencou, prejudicando quem trocou moedas oficiais pelo dinheiro online. Também contribuiu para a queda da cotação a decisão da Rússia e da China de tornar ilegal o uso do bitcoin, sob a alegação de que a ferramenta facilita transações criminosas como lavagem de dinheiro, ocultação de bens e evasão de divisas.

(Leia a matéria completa na Edição n°88 da Revista Nordeste, já em todas as bancas do país)
 


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