NORDESTE

Revista NORDESTE traz levantamento de recuperação do franchising brasileiro e NE seguindo tendência de ascensão

A Pesquisa Trimestral de Desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada na edição de número 176 da Revista NORDESTE, mostra como o franchising brasileiro vem se recuperando após retomada da economia no cenário de arrefecimento da pandemia de covid-19 no país.

 

De acordo com o levantamento da ABF, os números positivos no segundo trimestre deste ano mostram uma recuperação ascendente ao período pré-pandemia e o Nordeste segue a tendência.

 

Para o diretor da Regional Nordeste da ABF, Cândido Espinheira, os resultados mostram que muitos empreendedores estão investindo no franchising porque as chances de sucesso são maiores não apenas pela força das marcas, mas também porque na hora da dificuldade, eles vão precisar da força do relacionamento das redes de franquias.

Veja:

 

Franchising volta a crescer e já alcança ritmo pré-pandemia

 

Faturamento do segmento chega a 48,4% atingindo R$ 41 Bilhões

 

Por Etiene Ramos

 

Como todos os setores da Economia, o franchising brasileiro também foi abalado pela pandemia da Covid-19 mas, este ano, vem mostrando uma recuperação ascendente. A Pesquisa Trimestral de Desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), trouxe números muito positivos no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. O faturamento do setor no país cresceu 48,4%, atingindo R$41,141 bilhões, e superando a perda de -35,7% sofrida entre o período de abril a junho do ano passado na comparação com os mesmos meses de 2019.

 

Para o setor, não faltam indícios de retomada ao pré-pandemia e o Nordeste segue a tendência, com um faturamento de R$6,2 bilhões no segundo trimestre de 2021 – um aumento de 50,6% no comparativo com o mesmo período de 2020. Nos primeiros seis meses do ano, a receita das franquias instaladas na região chegou a R$12 bilhões, crescendo 22% sobre o primeiro semestre do ano passado.

 

O número de unidades franqueadas também aumentou e passou de 23.589 para 25.457 na comparação entre o primeiro semestre do ano passado com o deste ano, uma variação de 8%. Na liderança, o segmento de Saúde, Beleza e Bem Estar que representa 24% das empresas franqueadas do Nordeste. Já as franquias de Serviços Automotivos tiveram o maior crescimento entre os dois períodos: 36,4%, quase dez pontos acima do segundo e do terceiro colocados que ficaram praticamente empatados: Hotelaria e Turismo, com 20,8%; e Serviços e Outros Negócios, com 20,5%.

 

Cândido Espinheira – Diretor ABF Nordeste – Divulgação

 

Para o diretor da Regional Nordeste da ABF, Cândido Espinheira, os resultados mostram que muitos empreendedores estão investindo no franchising porque as chances de sucesso são maiores não apenas pela força das marcas, mas também porque na hora da dificuldade, eles vão precisar da força do relacionamento das redes de franquias. “Muitas pessoas que ficaram desempregadas ou desengajadas nos empregos querem montar um negócio e apostam na franquia que se mostrou um modelo muito resiliente na pandemia. Isso porque há um relacionamento mais próximo e de apoio entre o franqueador e o franqueado para que este seja bem sucedido e nas crises isso é muito importante”, considera Espinheira.

 

No ano passado, no auge da pandemia com shoppings e lojas de rua fechadas, não foi fácil para ninguém manter a firmeza no negócio, segurando os custos e os prejuízos. Segundo o diretor, foi o relacionamento do franchising, pautado em confiança e transparência nas informações que fez a diferença. “Foi preciso dar apoio jurídico, trabalhista e até psicológico aos franqueados para que pudessem ter o sentimento de pertencimento à marca e enfrentar uma série de desafios como lidar com redes sociais, e-commerce e novas formas de se relacionar com o consumidor”, observa Cândido Espinheira.

 

Franquia Oral Face -Procedimentos estéticos – Divulgação

 

Passado o tsunami da pandemia, alguns segmentos mais impactados como Entretenimento e Lazer e Hotelaria e Turismo, emergiram no segundo trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2020, com um incremento acima de 800% e 600%, respectivamente. A explosão, porém, ocorreu em cima de uma base muito deprimida pelas medidas de isolamento e distanciamento social, formando uma grande demanda reprimida.

 

Com o avanço da vacinação e a queda dos casos da covid-19, vieram a flexibilização das medidas restritivas e a reabertura das atividades não essenciais, dando permissão ao franchising para apostar em um final de ano de forte recuperação, mesmo com o aumento da inflação e os dilemas políticos que vêm afetando a economia. “As expectativas são as melhores possíveis, com o avanço da vacinação as coisas têm melhorado e esperamos que este segundo semestre seja mais parecido com o segundo semestre de 2019. E ainda  que o quarto trimestre de 2021 tenha resultados bem fortes para compensar o começo do ano, que não foi fácil”, afirma Cândido Espinheira, revelando a resiliência inata dos empreendedores.


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