BRASIL

Ricardo negocia financiamento de US$ 80 milhões para o acesso à água

O governador Ricardo Coutinho (PSB) recebeu, na manhã desta terça-feira (24), na Granja Santana, uma missão técnica do Banco Mundial que negocia com o Governo do Estado um financiamento para uma nova etapa do Projeto Cooperar. O acordo prevê investimentos de US$ 80 milhões, sendo US$ 50 milhões do banco e mais US$ 30 milhões como contrapartida do Estado.

Os consultores do Banco Mundial, David Tuchshneider, gerente do projeto Cooperar junto ao banco; Bárbara Farrimeri, co-gerente do projeto; e Fátima Amazonas trataram com o governador e os secretários de Finanças, Tárcio Pessoa; e da Agricultura Familiar, Lenildo Morais e o gestor do projeto Cooperar, Roberto Vital, sobre os próximos passos do financiamento cujo contrato deve ser assinado entre os meses de junho e julho deste ano.

O governador Ricardo Coutinho destacou que o pensamento do Banco Mundial é o mesmo do Governo do Estado, que é trabalhar a inclusão produtiva conjuntamente com a infraestrutura e o acesso à água nas comunidades rurais. "Vemos como fundamental construir a liberdade econômica para que os pequenos produtores rurais possam produzir e escoar a produção de forma competitiva no mercado privado", ressaltou.

A co-gerente do projeto junto ao banco, Bárbara Farrimeri, disse que a equipe técnica do BIRD saía satisfeita da audiência com o governador e com a equipe do Cooperar pela oportunidade de apresentar o desenho do novo Projeto Cooperar, que traz inovações como a ligação dos pequenos produtores ao mercado e com o componente de vulnerabilidade climática e sistemas de monitoramento que vão auxiliar gestores e produtores a tomarem decisões para uma melhor convivência nos períodos de seca.
Bárbara enfatizou que a visita à Paraíba está sendo exitosa porque todas as linhas estratégicas do Estado estão alinhadas com as propostas do banco. "O ponto principal do acordo é o fortalecimento do Cooperar para atender as inovações trazidas nesta segunda etapa. Queremos neste período de seca trabalhar com planejamento para tornar as populações rurais mais resilientes para o consumo humano, o uso agropecuário da água e investimentos em infraestrutura que vão facilitar o acesso ao mercado", frisou a consultora.

 

(WSCOM)


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