CEARÁ

Se aprovada, Fase 4 em Fortaleza terá restrições, diz Camilo Santana

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o governador Camilo Santana (PT) anunciou que Fortaleza terá restrições mesmo se passar para a 4ª fase do Plano de Retomada da Economia. Não retornarão as aulas presenciais, e cinemas, bares, academias e shows não terão autorização para funcionar. Ele informou também que o Ceará receberá ainda nessa semana mais uma carga de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outros produtos que ajudarão no combate contra o coronavírus, comprados ainda no início da pandemia.

Fortaleza: Fase 4

Camilo informou que, seguindo os dados do corpo técnico da saúde, se a estabilização e queda nos números da Covid-19 em Fortaleza se mantiverem até o final da semana, a Capital passará para a Fase 4, mas com restrições.

“Como uma questão de prevenção, e para não ocorrer o que aconteceu em outras partes do mundo, que abriram e depois tiveram de fechar tudo de novo, cinco setores não serão incluídos na 4ª fase do plano de retomada da economia, que tem previsão para entrar em vigor na próxima segunda-feira (20), são eles as aulas presenciais, os cinemas, bares, academias e shows”, explicou.

O governador falou um pouco mais sobre o possível retorno das aulas, e falou sobre os critérios de suas decisões. “A volta das aulas ainda será novamente discutida e avaliada. Não apenas para as aulas, mas cada setor vai passar por uma avaliação individual para ser liberada, pois precisamos definir protocolos para um retorno responsável. Segundo os especialistas todas essas atividades são de extremo risco”, disse Camilo.

Outras macrorregiões

O governador aproveitou para fazer um apanhado geral sobre as regiões do Estado e seu constante acompanhamento. “Estamos trabalhando as questões da pandemia de forma regionalizada, pois o tempo da pandemia tem sido diferente em cada região do Ceará. Em Fortaleza os números continuam apontando para uma redução. Tanto os dados epidemiológicos, como de assistência na saúde estão diminuindo, a procura por atendimento por conta da covid-19 está em queda, portanto Fortaleza está na fase 3 até o final de semana. Temos melhorado os números na região Norte, tivemos uma pequena elevação no Sertão Central, e o nosso maior olhar agora têm sido a região do Cariri e Centro-Sul”, listou o governador.

Novo carregamento de equipamentos

“Até o final de semana receberemos mais um carregamento com equipamentos de proteção individual da China, de uma compra feita no início da pandemia, e que têm sido entregue de forma parcelada. Esses equipamentos adquiridos são para dar mais segurança aos profissionais de saúde que estão atuando no combate à pandemia de Covid-19 no Ceará”, ressaltou Camilo, que falou ainda que no Ceará foram criados 2.863 leitos exclusivamente para receber pacientes com o covid-19, sendo mais de 900 só de UTI.

Esse será o quinto carregamento adquirido com recursos do Governo do Ceará, e está sendo utilizado para reforçar o sistema público de saúde do Ceará (Capital e Interior) durante a pandemia. Em abril o Governo do Ceará havia recebido a primeira carga proveniente da China com quase 90 toneladas de insumos. O material chegou em uma aeronave fretada, composto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e testes para detecção da Covid-19. Já em maio, o Estado recebeu uma segunda aeronave com 200 respiradores, equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos, totalizando 103,7 toneladas de material para o enfrentamento ao novo coronavírus.

No último dia 27 de junho, desembarcou a terceira carga de equipamentos com 300 respiradores para equipar unidades de terapia intensiva (UTIs) da rede pública, principalmente em cidades do Interior. O Ceará já totaliza 550 respiradores adquiridos para auxiliar no tratamento a pacientes com a Covid-19, sendo 500 comprados da China e 50 aqui no Brasil. O quarto carregamento chegou no último dia 4 de julho, com 70 toneladas de equipamentos de proteção individual (EPIs), adquiridos para dar mais segurança aos profissionais de saúde que estão atuando no combate à pandemia de Covid-19.


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