BRASIL

Senador quer proibir indicações de políticos para Tribunais

Após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de rejeitar a contabilidade de 2014 da presidente Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) decidiu apresentar uma proposta que vai proibir a indicação de políticos para o TCU e para os tribunais estaduais e municipais.

As cortes são responsáveis pela análise de contas do presidente da República, de governadores e de prefeitos. No caso do TCU, seis ministros são indicados pelo Congresso Nacional, um pelo Palácio do Planalto e dois escolhidos entre auditores e integrantes do Ministério Público.

Ao comentar o caso das contas de Dilma de 2014, Lindbergh questionou o fato de o tribunal ter aprovado contas de governos anteriores que também cometeram as chamadas 'pedaladas fiscais' e não as da presidente.

"O que eles chamam de pedaladas fiscais já estava acontecendo há muito tempo, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, e sempre foi aprovado pelo TCU", lembrou o parlamentar.

"Se o TCU quisesse mudar, dissesse 'olha, daqui para frente não pode fazer isso'… mas não, porque foi uma decisão política. O que é o TCU? Uma casa de políticos em fase de aposentadoria", acrescentou.

Lindbergh discursou em meio a um debate na tarde desta terça-feira (13), em Plenário, em que a oposição reafirmou que a defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff não é golpe por se basear em parecer do TCU. 


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