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Servidores iniciam greve geral com protesto

Os servidores públicos do Município de Maceió iniciam a greve nesta segunda-feira (22) e realizam um grande ato público na Praça Deodoro, no Centro da capital. Enquanto não há um novo acordo com a prefeitura, as categorias preparam um calendário de mobilização por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Prefeitura (Sindspref) de Maceió, Sidney Lopes, o funcionalismo público se reunirá para um manifesto na Deodoro, de onde seguirá em caminhada até a Secretaria Municipal de Finanças.

"Lá, a gente vai ficar concentrado para chamar a atenção do Município. É um grande protesto pelas nossas reivindicações. Além disso, estamos preparando um calendário de atividades do movimento grevista. Se não houver acordo com o prefeito, vamos intensificar as ações, inclusive, com uma grande caminhada no domingo, na parte fechada da orla de Ponta Verde", disse Sidney.

O sindicalista lembra que 50% das atividades de todas as categorias serão mantidas, conforme determinado em lei. Apenas os professores ainda não decidiram se vão aderir à paralisação por tempo indeterminado. As demais categorias envolvem a Saúde, Educação, Segurança Comunitária, Assistência Social, Esporte, Administração, Finanças, Trabalho, Limpeza, Meio Ambiente e outras áreas.

Ainda segundo o presidente do sindicato, o Município não fez o convite à categoria para uma nova mesa de negociação após conceder a última proposta de 2,21%, que causou insatisfação aos profissionais. Estes querem o aumento salarial de 14%, o que seria inviável na visão do Município.

Prefeitura

Em solenidade na semana passada, o prefeito Rui Palmeira disse que não tem condições de oferecer o percentual desejado pela categoria devido à receita, que teve um aumento de 2%, apesar do crescimento da inflação. Porém, o gestor rebateu a informação de falta de negociação, alegando que a Prefeitura está aberta a um novo diálogo.

"Se tivéssemos aumentado nossa receita em dez por cento seria outra realidade, mas aumentamos em dois e, por isso, estamos oferecendo esse percentual. Não tem como oferecer dez ou quinze por cento. Sei que a inflação aumentou muito, mas não temos como oferecer mais que isso", argumentou Palmeira.  


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