SERGIPE

Sobe para sete pessoas que morreram com a bactéria

Subiu para sete o número de mortos de pacientes que tiveram contato com a bactéria ‘Klebsiella’, também chamada de KPC. A informação é do Núcleo de Epidemiologia, Controle de Infecção e Segurança do Paciente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

De acordo com a médica infectologista Iza Maria Fraga Lobo, dessas, duas pessoas tiveram a morte relacionada a bactéria e as outras cinco estavam colonizadas, ou seja, a bactéria foi encontrada no corpo delas, mas elas não desenvolveram sintomas, e morreram de outras causas. Ainda de acordo com a médica, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 2 e a Unidade de Contenção estão isoladas para evitar que a bactéria se espalhe.

De acordo com a assessoria de comunicação do Huse, as bactérias multirresistentes não são ameaças para pessoas saudáveis, sejam profissionais de saúde, familiares ou acompanhantes de pacientes portadores.

Entenda o Caso
O primeiro caso da bactéria foi detectado no dia 6 de junho deste ano. A bactéria ‘Klebsiella’ se multiplica em ambiente hospitalar. Em um paciente contaminado provoca febre alta e baixa a pressão arterial. Outro sintoma é o suor frio e em poucos dias, se não for tratado, o paciente entra em coma e morre.

“A bactéria pode provocar um estrago grande e se o paciente não for tratado corretamente pode morrer. Por isso foi necessário isolar a UTI para não contaminar mais pessoas. A bactéria é muito resistente a quase todos antibióticos, mas os pacientes estão recebendo bons resultados com o uso de um deles”, explica o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger.

Jornal da Cidade


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