De acordo com o estudo da Demanda Turística Internacional no Brasil, encomendada pelo Ministério do Turismo à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), sol e praia foram as principais motivações da estada de viajantes de lazer no Nordeste, com índices que variam de 69,6% a 92,9%.
Entre os destaques, estão as cidades de Maceió e Maragogi, ambas em Alagoas. Além disso, se sobressaem:
Salvador (BA)
Mata de São João (BA)
Fortaleza (CE)
Jijoca de Jericoacoara (CE)
Ipojuca (PE)
Recife (PE)
Natal (RN)
Tibau do Sul (RN)
João Pessoa (PB)
A percepção positiva dos estrangeiros também consagrou outro tributo típico da região: a gastronomia, aprovada com médias de 90,8% a 96,5%.
Marcelo Álvaro Antônio, ministro de Turismo, considera que os números reforçam o potencial do Nordeste de atrair e encantar visitantes. “Trata-se de uma das regiões que mais seduz o estrangeiro, com a sua combinação de litoral, gastronomia e cultura, entre vários outros atrativos. O Nordeste, que ainda brilha com suas conhecidas festas juninas, reúne todas as condições de cativar cada vez mais a atenção desses visitantes”, ressalta.
Outro ponto que se destaca é a hospitalidade. Segundo a pesquisa, a boa avaliação da receptividade local atingiu percentuais de 97,3% a 99,4% de aprovação. A Argentina foi o mercado que mais enviou visitantes à região, seguido por Uruguai e Chile. A maioria dos visitantes se hospedou em hotéis, flats ou pousadas, com índice superior a 53%.
O levantamento também notou a intenção de retorno ao Brasil manifestada por estrangeiro que percorreram a região. O estudo aponta um percentual acima de 95%, sendo que mais de 72% deles afirmaram já ter visitado o anteriormente.
A pesquisa mostrou que o Brasil superou ou atendeu plenamente a expectativa de 87,7% dos entrevistados e 95,4% pretendem voltar. No ano passado, o País registrou 6.621.376 chegadas internacionais, um acréscimo de 0,5% em relação a 2017.
O número de visitantes provenientes da Austrália, do Japão, dos Estados Unidos e do Canadá cresceu 15,73% com a adoção do visto eletrônico. Os canadenses foram os que mais aproveitaram a vantagem, com um salto de 45,3%, seguidos dos australianos, com 24,7%; norte-americanos, com 13,3%; e japoneses, com 5,5%.
O estudo foi realizado ao longo de 2018 e contou com a participação de 39 mil turistas de outras nacionalidade.
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Brasil Turismo
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