Nos últimos tempos não há um só petista que não se manifeste silenciosamente admitindo “engolir sapos”, como fez Brizola em 2002, diante da adesão de diversos parlamentares de Direita, eleitores de Bolsonaro, na atualidade para garantir a governabilidade, mesmo havendo muitas queixas pelo tratamento das famosas Bases e de líderes de expressão dentro e fora da Esquerda. Faz parte da dura realidade de governabilidade.

Em tempo: a atual fase exige-se engolir Jacarés graudos, muito além de sapos.

Antes de focar na constatação de que diversos parlamentares têm indicado para cargos nos Estado, entretanto, quando se trata de assumir o voto e adesão nas matérias do Governo, já há quem parta para não assumir tal condição passando a se auto denominarem Independentes. Esta realidade é recorrente em estados.

Na Paraiba, em particular são os casos, por exemplo, do senador Efraim Filho e deputado federal Romero Rodrigues.

SOS DECÊNCIA

Nos bastidores de Brasília, emerge com força a reação de petistas e militantes de partidos progressistas irritados com o tratamento dado pelo Governo Lula a líderes, como o ex-governador Ricardo Coutinho, também o ex-governador Roberto Requião e a ex-deputada federal Marília Arraes até agora sem abrigo merecedor pela luta histórica reconhecida de todos eles.

Embora com promessas e pouca efetividade, são nomes da luta pela retomada petista ao Poder com históricos distintos, mas muito fortes, sobretudo nas fases mais difíceis de Lula na prisão e depois dela.

PÓS CHINA

Além de ter que encarar o debate sobre as regras fiscais e a Reforma da Previdência,  Lula precisará resolver a desatenção governista ao futuro dos líderes citados, bem como testar a compensação dos cargos negociados diante das votações difíceis à vista.

É um xadrez complicado, mas a exigir solução imediata.

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“O olho que existe/ é o que vê…”