NORDESTE

Sudene debate com Governo e Movimentos Organizados da sociedade civil a Territorialização da Neoindustrialização

Por Luciana Leão

 

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, deu o estímulo inicial à criação do Grupo de Trabalho- Territorialização da Neoindustrialização: o Nordeste e a nova Política Industrial, na manhã desta segunda-feira (04/12), na sede da instituição, no Recife, durante a realização de um Seminário.

 

Numa iniciativa integrada por diversos órgãos públicos, como o Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Sudene, Banco do Nordeste, BNDES, Finep, Consórcio Nordeste, Idene (Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste), representantes da Academia, entidades civis, entre outros representantes de secretarias de Estados, os desafios e oportunidades para o Nordeste a partir da Nova Política Industrial foram colocadas à mesa para o debate.

 

Eixos do PRDNE

 

Durante a abertura, Danilo Cabral reforçou a importância da iniciativa de diversos atores públicos, privados e da sociedade civil para fomentar as discussões e lembrou que já tramita no Congresso Nacional, o Plano Regional para o Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que será o “fio condutor” das políticas públicas a serem alocadas na região nos próximos anos.

“Esse encontro de debates é um momento de instalação do diálogo para desenvolver uma política industrial, social e econômica dentro das especificidades da região. Lembro que os principais eixos ou pelo menos devem ser os pilares para o desenvolvimento do Nordeste estão em nosso PRDNE”, reforçou.

Para Danilo Cabral, a iniciativa de instalação de um Grupo de Trabalho que debata a Territorialização da Nova Indústria e sua política a ser desenvolvida deve também incluir a transparência, mais participação social, integração e, sobretudo, a inovação.

“É um desafio que temos à frente tornar a integração de todos os atores presentes aqui e também os que estão inclusos no processo da Neo Industrialização do Nordeste como uma grande articulação.O debate da territorialização é estratégico para dar governança. Além do desafio da governança, temos também a busca pelo financiamento. É preciso integrar mais as políticas públicas direcionadas à Região Nordeste”, pontuou o superintendente.

Caatinga

Danilo Cabral aproveitou a ocasião para registrar a importância de colocar o bioma Caatinga, em igual tratamento, em relação aos outros biomas no País. “Temos que colocar a Caatinga no mesmo patamar da Amazônia. O que está na flora em nosso bioma exclusivo tem que ser vista e reconhecida como potencial a ser incluído nesse processo de NeoIndustrialização”, reforçou.

O superintendente, porém, lembrou que, para que esse processo seja vitorioso, será necessário ultrapassar desafios como o da inovação. “A instalação do Grupo de Trabalho, nesse momento, é de extrema importância para o Nordeste”.

O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, corroborou com a s palavras de Danilo Cabral e acrescentou que, além do debate, o Grupo de Trabalho é um grande espaço de discussão para a economia do Nordeste.

“Para esse fórum, é preciso trazer os atores do setor industrial, empresarial e inserir quais são nossas maiores necessidades como infraestrutura em TI, Logística, Portos e Aeroportos, Ferrovias, além de inserir o Nordeste no contexto da economia global”.

GT

As discussões a serem conduzidas durante o dia serão baseadas a partir dos princípios, diretrizes, missões e objetivos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Ao final, no encerramento, será elaborado um documento proposto pelos subgrupos de trabalhos, com indicações e sugestões para a política de Neoindustrialização.


Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Recomendamos pra você


Receba Notícias no WhatsApp