ALAGOAS

TCU dá cinco dias para Braskem e governo federal explicarem danos ambientais em Maceió

O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), estabeleceu, nesta segunda-feira (18), um prazo de cinco dias para que a petroquímica Braskem e o governo federal forneçam detalhes sobre as ações implementadas para avaliar e reparar os danos causados pela exploração de sal-gema em Maceió, Alagoas, onde o solo afundou por conta da atividade mineradora.

 

Esta determinação atende a uma solicitação feita pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o ministro, “diversas” ações de controle serão necessárias para apurar a responsabilidade e quantificar os danos, “inclusive por meio da execução de inúmeras inspeções e diligências, da apuração de ocorrência ou não de omissão pelos órgãos e entidades federais responsáveis pela fiscalização ambiental e de atividade minerária, da apreciação da procedência ou não desta representação e de eventual conversão destes autos em tomada de contas especial”.

 

Na sua decisão, o ministro destacou que o TCU possui jurisdição para intervir no caso, visto que os danos provocados pelo afundamento do solo em Maceió atingiram a Lagoa Mundaú, um bem pertencente à União.

 

Deverão prestar informações ao TCU: 

  • Braskem;
  • Casa Civil da Presidência da República;
  • Ministério de Minas e Energia;
  • Ministério do Meio Ambiente;
  • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
  • Agência Nacional de Mineração (ANM);
  • Secretaria do Patrimônio da União;
  • Serviço Geológico Brasileiro.


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