INTERNACIONAL

Em Guiné Equatorial, Teodoro Obiang recebe 250 empresários da Lusofonia

A iniciativa promovida pela Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) decorre, entre hoje e sexta-feira, no Centro Internacional de Conferências do Simpopo, na capital da Guiné Equatorial.O encontro de empresários tem como objetivos “consolidar a integração” da Guiné Equatorial na CPLP e “demonstrar o seu potencial, enquanto país de recursos e oportunidades, colocando-o na rota do investimento estrangeiro”, segundo a organização.Gás, turismo, agricultura, pescas, valorização de ativos, banca, formação são alguns dos setores das empresas portugueses que participam na cimeira de negócios, a maioria das quais visita o país pela primeira vez à procura de oportunidades de investimento.

A Guiné Equatorial, que está em recessão desde 2016 e deverá voltar a ter um crescimento económico negativo em 2022, é a segunda economia com melhor desempenho entre as economias lusófonas africanas, devendo crescer 4% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional.

O país anfitrião é o terceiro país produtor de petróleo da África subsaariana, a seguir à Nigéria e a Angola, e possui também importantes reservas de gás natural, numa economia fortemente dependente do setor dos hidrocarbonetos, que em 2016 representava cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB).

 
Leque de participantes

A cimeira reúne, além das missões empresariais, comitivas oficiais de vários países lusófonos, sendo São Tomé e Príncipe representado, presencialmente, ao mais alto nível com o presidente da República, Evaristo Carvalho.

O chefe de Estado de Cabo Verde e presidente em exercício da CPLP, Jorge Carlos Fonseca, deverá intervir “online” no encontro, enquanto o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, lidera a comitiva cabo-verdiana em Malabo.

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, cuja presença estava prevista, acabou por não se deslocar a Malabo.

A missão angolana é liderada pelo secretário de Estado da Cooperação de Angola, Domingos Lopes, enquanto Portugal será representado pelo encarregado de negócios.


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