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Valdemar Costa Neto defende parlamentares que votaram a favor da reforma tributária em meio à crise no PL

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, enviou uma carta a parlamentares do partido em que pediu respeito aos congressistas que votam a favor das políticas econômicas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, compartilhado nas redes sociais, Costa Neto disse que o partido permanecerá “unido” em questões relacionadas a valores conservadores, informa o jornal O Globo.

 

“Se houver pautas benéficas para a economia e para a gestão governamental, como estruturas de base e reforma tributária, que também impactam em questões regionais, cada um precisa votar naquilo que for melhor para o povo que nos elegeu. Ser bolsonarista e ser de direita significa sempre escolher o melhor para o nosso povo”, escreveu Valdemar.

 

Em seguida, ele apresentou um contraponto: “Para que não haja dúvidas, somos um partido de oposição. E permaneceremos unidos nas pautas conservadoras que sempre defendemos enquanto direita. Ou seja, se surgir algum projeto que prejudique nossa liberdade, nossos valores familiares, nossa fé cristã, a agricultura, as crianças e que seja a favor das drogas, toda a nossa bancada estará unida e, sem dúvida, votará contra”.

 

No manifesto aos congressistas, Valdemar também defendeu a posição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi criticado pelos apoiadores de Bolsonaro ao apoiar a reforma tributária. “Tarcísio é de direita e conservador, e tem a obrigação de fazer o que é melhor para o estado de São Paulo. Foi para isso que ele foi eleito”.

 

O grupo de WhatsApp da bancada do PL da Câmara foi bloqueado pela segunda vez após uma nova confusão. Mesmo com apelos pela pacificação, mais um bate-boca, acompanhado de ameaça, levou o líder da sigla, Altineu Côrtes (PL-RJ), a proibir novamente o envio de mensagens. No domingo, as divergências sobre a votação da Reforma Tributária na Câmara motivaram cobranças e xingamentos no grupo, segundo informações do jornal O Globo. Maioria no partido, o grupo de acomodação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, contrário à proposta, e a ala do Centrão, fez cobranças aos participantes, iniciando a discussão. Na votação em primeiro turno da proposta que muda o sistema de impostos do país, a sigla deu 20 votos a favor, enquanto 75 foram contrários.


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