DE BRASILIA – Os dilemas do Brasil no BRICS, os grandes negócios postos frente à crise na América do Sul incomodando muito
Em Brasilia, a cena urbana desta 4a feira é incomum, repleta de estrutura de segurança como pouco se vê na Capital Federal para garantir as presenças dos presidentes do BRICS, cuja pauta de exposição de grandes negócios anunciados destoa diante da grave crise em países da América do Sul colocando o Brasil em posição divergente da China, Rússia, India e África do Sul.
O presidente Jair Bolsonaro convive com um dilema cruel, ao mesmo tempo de grande contradição, porque ao tempo em que precisa da economia chinesa, da Rússia e India para manter os negócios do Brasil, ele se apresenta como alinhado de primeira hora de Donald Trump, principal desafeto dos demais países, em especial China e Rússia.
INVASÃO DA EMBAIXADA AMPLIA CRISE
Embora não tenha havido manifestação hoje do presidente da Rússia, Wladimir Putin, ele participa da cúpula do BRICS criticando duramente o Golpe na Bolivia e ainda a instabilidade produzida pelos EUA na Venezuela, por isso a invasão da embaixada em Brasilia aumentou a tensão.
É como se apresentasse como provocação admitida pelo Brasil ao não permitir a soberania Venezuela em Brasilia, tudo isto causando mal estar diplomático.
Voltaremos ao assunto.
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