NORDESTE

Wellington Dias avalia PT e aliados com chances no Nordeste; ainda analisa transição na Bahia sem Wagner

Não há como negar: a disputa de 2022 no Brasil atrai a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula diante das influências regionais, onde o Nordeste cumpre papel preponderante a partir do saldo dos governadores influenciando no processo.

 

É dentro deste contexto que emerge como analista, ao mesmo tempo personagem diferenciado o governador do Piauí, Wellington Dias, já projetando a condição de pré-candidato ao Senado, em que ele encara a realidade do Nordeste de forma clara com prospecção favorável ao líder do PT, mesmo tendo problemas para resolver. A Bahia é um dos estados – chave a preocupar a cúpula petista.

 

Wellington Dias acha que no Nordeste os Governos petistas e aliados estão de bem com o povo, por isso devem ter êxito em 2022,  mas admite que o PT precisa cuidar da Bahia depois que o ex-governador Jaques Wagner resolveu desistir da candidatura ao governo, sobretudo após aliados do governador Rui Costa abrirem flanco para ele disputar o Senado com Franco favoritismo.

 

QUEM ASCENDE

Nesta conjuntura, surge o nome do Senado Othon Alencar para disputar o governo tendo no comando da gestão o vice-governador João Leão, do PP, o que abre dúvidas e indagações sobre como neste novo design político o PT sobreviverá. Ainda tem outros fatores como a saúde do senador e o ritmo do principal adversário ACM Neto à partir de Salvador.

 

Diferentemente das suspeitas, Wellington Dias acha que o senador Othon tem uma boa articulação e confiança do time petista baiano, ainda mais porque Wagner se comprometeu a consolidar o projeto do PT baiano.

 

Mas, queiram ou não, o PT deixa de dar as cartas no comando de um futuro Governo.

 

OUTROS ESTADOS

Já estão definidos os cenários no Piauí com o candidato do PT Rafael Fonteles em ascensão com chances diante de Silvio Mendes, atualmente liderando pesquisas, enquanto no Maranhão os dois candidatos <span;>Carlos Brandão pelo PSB, e Weverton Rocha, do PDT de Ciro Gomes<span;> apoiam Lula.

 

Aliás, este é contexto parecido na Paraiba, onde o governador João Azevedo se filiou ao PSB para ser candidato da Frente de Esquerda (PV, PC do B, Rede e parte do PT) à reeleição tendo o senador Veneziano Vital, do MDB, em palanque também com Lula neste último caso apoiado pelo ex-governador Ricardo Coutinho, hoje no PT. O governador tem apoio ainda de partidos de Centro e direita.

 

OUTROS CENÁRIOS

No Ceará, o PT terá o governador Camilo Santana disputando o Senado e apoiando a vice-governadora Isolda como candidata ao governo com apoio do ex-senador Cid Gomes e Ciro Gomes.

 

Em Pernambuco, está selada a aliança do PT com o PSB tendo o ex-secretário Danilo Cabral como candidato diante de adversários, a exemplo dos prefeitos de Caruaru, Raquel Lira, e de Petrolina, Miguel Coelho, liderando as pesquisas. Será preciso forte mobilização.

 

Em síntese, há chances de vitórias em diversos estados, segundo governador Wellington.

 

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“O olho que existe é o que vê…”


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