BRASIL

Wellington Dias e Fiesp lançam programa para promover segurança alimentar e nutricional na infância

No Dia Mundial da Alimentação, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) fechou uma nova parceria para promover a segurança alimentar e nutricional e acabar com a fome no Brasil. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a pasta assinaram um protocolo de intenções nesta segunda-feira (16.10).

 

O ato ocorreu na capital paulista durante a cerimônia de lançamento do Programa Alimentar o Futuro – pela Segurança Alimentar e Nutricional na Infância. A iniciativa foi idealizada pelo Conselho Superior de Responsabilidade Social (Consocial) da Fiesp e será operacionalizada em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e o SESI-SP. O programa tem como objetivo a promoção da segurança alimentar e nutricional de crianças de zero a 10 anos, fortalecendo a garantia do direito à alimentação adequada e saudável.

 

“É uma alegria estar aqui neste dia tão especial que é o Dia Mundial da Alimentação e poder lançar esse programa que pretende garantir aos nossos jovens um futuro produtivo, um futuro de trabalho e que permita a eles não só gerar condições para os seus filhos, para as suas famílias, mas fazer uma transformação do nosso estado e do nosso país”, celebrou o presidente da Fiesp, Josué Gomes.

 

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comentou sobre a união de esforços em torno de um objetivo crucial para o país. “A aliança entre o Governo Federal, o governo do estado e o governo municipal, além da iniciativa privada, com certeza produzirá os frutos necessários. Vamos conseguir sair do outro lado, combater a pobreza, a fome, principalmente na primeira infância, que é o objetivo do Programa Alimentar o Futuro”, disse.

 

O protocolo assinado pelo ministro e pelo presidente da Fiesp determina que as partes devem apoiar iniciativas de combate à fome e de promoção da segurança alimentar e nutricional que contribuam para a saída do Brasil do mapa da fome. Também devem desenvolver projetos e ações, envolvendo a rede das indústrias, que contribuam para o alcance das metas do Plano Brasil Sem Fome.

 

“Nós não poderemos ser um país desenvolvido se mantivermos as desigualdades que temos num país tão rico”, afirmou Josué Gomes. “Se não cuidarmos dos nossos jovens e das nossas crianças, dificilmente teremos cidadãos produtivos capazes de desenvolver uma atividade econômica para o seu próprio sustento, que é o que todo cidadão deseja”, destacou.

 

“Esse protocolo é apenas um norteador para que cada empresa, em cada município e cada estado, possa trabalhar para garantir um Brasil sem fome e que, a cada ano, nós possamos comemorar a redução da pobreza no país”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

Plano Brasil Sem Fome

 

Lançado em agosto, com o intuito de tirar o Brasil do mapa da fome até 2030, o Plano Brasil Sem Fome trabalha por meio de três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; segurança alimentar e nutricional, com alimentação saudável da produção ao consumo; e mobilização para o combate à fome.

 

O plano integra um conjunto de 80 ações e políticas públicas dos 24 ministérios da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). São, ao todo, 100 metas propostas.


Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Recomendamos pra você


Receba Notícias no WhatsApp