BRASIL

Wellington Dias e Secretário farão auditoria e revisão em contratos

A equipe do governador eleito Wellington Dias informou na última segunda (15), que vai passar um pente fino nas finanças do governador Zé Filho (PMDB). Segundo informações da equipe, pelo menos durante seis meses o governo não fará nenhum tipo de contratação de comissionados e nem servidores terceirizados. Para tentar equilibrar as finanças serão revistos os contratos de locação de veículos, com fornecedores e terceirizados em atraso.

O governador Zé Filho voltou a desabafar e disse que recebeu o governo com seis meses de pagamentos em atraso para as empresas que prestam serviços para o Estado. Além disso, tinha atraso no pagamento de fornecedores. Para ele, houve sabotagem a sua administração quando impediram o repasse de recursos para o Governo. “Esses repasses que eram para terem sido recebidos pelo Estado não foram enviados por motivos não esclarecidos. Eu quero crer que não seja por parte do governador eleito, mas que houve pressão sobre as entidades que seriam as repassadoras desses recursos, houve. Nós cumprimos tudo que foi pedido. Tudo que foi exigido. Não podemos tirar uma outra conclusão que não seja uma penalidade que está sendo imposta por eu não ter votado na presidenta do PT”, argumentou o Zé Filho.

Segundo a presidente estadual do PT, Regina Sousa, o estado deixou de receber recursos federais e outros repasses porque está inscrito como inadimplente no CAUC (Cadastro Único de Convênios), que impede as transferências. “Esse é um discurso de quem deixou o governo inadimplente”, comentou. Por outro lado, Zé Filho afirmou que o Estado tem excesso de terceirizados, de carros alugados, de gastos com passagens e com telefone. “São coisas que, através da gestão, você ajusta. Mas ninguém faz isso no final de governo”, justificou o governador.

O secretário de Administração indicado por Wellington Dias, Franzé Silva, confirmou que haverá uma espécie de auditoria nas contas do Estado para identificar pagamentos e dívidas. Ele ainda confirmou que pelo menos durante seis meses haverá a contratação mínima de assessores e não haverá contratação de terceirizados. Ainda serão revistos todos os contratos do Estado. “Vamos fazer um esforço concentrado para que o Estado possa voltar à normalidade”, afirmou Franzé Silva.

Franzé ainda confirmou a informação de Regina Sousa, dizendo que não houve boicote ou sabotagem. “Simplesmente não poderiam ser feitos repasses com o Estado estando inadimplente. Passam para a opinião pública uma tentativa de retaliação do PT. O Estado não tem como receber recursos por ter ferido a Lei de Responsabilidade Fiscal e estar no cadastro de inadimplentes, o que impede a transferência de recursos”, justificou o futuro secretário.

(Do 180 graus com informações do Jornal Diário do Povo)


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