A presidente Dilma Rousseff convocou os ministros da Fazenda, Joaqui9m Levy, e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, para uma tomada de posição do governo a respeito do fator previdenciário.
Os integrantes do chamado Conselho Político do Palácio, como o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e os líderes do governo no Congresso, senador Delcídio Amaral (PT-MS) e deputado José Guimarães (PT-CE), preferiam que não houvesse veto à mudança no cálculo do fator aprovada pelos parlamentares.
A Câmara e o Senado incluíram na medida provisória 664 a fórmula conhecida como 85/95, segundo a qual o trabalhador se aposenta com proventos integrais se a soma da idade e do tempo de contribuição resultar 85 anos para mulheres ou 95 para os homens.
Atualmente, o cálculo do fator baseia-se em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado.
A área econômica do governo defende o veto, por temer que essa alteração no cálculo das aposentadorias provoque um déficit nas contas da Previdência.
A reunião de hoje é para discutir uma estratégia alternativa ao veto, pois o consenso é que o veto puro e simples será derrubado pelo Congresso, causando um prejuízo ainda maior do que a fórmula 85/95.
A presidente tem até o dia 17 para sancionar o projeto aprovado pelo Congresso, com ou sem veto.
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