Embora em vários ambientes do Nordeste existam setores “cantando de galo, ou seja, vitória de Lula já garantida”, não é este o indicativo das pesquisas de opinião pública no País apontando a redução da diferença entre o líder o PT e os contedores Bolsonaro, Sérgio Moro e cia.
As pesquisas, de fato, apontam para a vantagem de Lula mas levemos em conta que a guerra contra o ex-presidente a ser patrocinada pela Direita, Extrema Direita e a Grande Mídia, além das Fake News ainda nem começou, portanto, toda a sociedade e a parte simpatizante ao petista precisa entender de vez que a disputa será muito acirrada.
Ao contrário do que dizem os adversários, vislumbro Lula numa fase excepcional tanto do ponto-de-vista de conduta pessoal ou como líder internacional com uma capacidade extraordinária de conceber mudancas no rumo dos atuais retrocessos, mesmo assim sem ampliar o palanque nos estados ele corre riscos.
O CASO DA PARAIBA
Há semanas que a cúpula do PT adia conversa com o governador João Azevedo, candidato à reeleição com chances, porque maquina de fora do Estado uma estratégia com o ex-governador Ricardo Coutinho criando embaraços desnecessários a atrapalhar Lula e seu palanque na Paraiba. E olhe que João já sinalizou várias vezes.
Em termos de PT paraibano, conforme as eleições internas dos vários segmentos – Juventude, Mulheres, etc – 75% aprovam palanque ampliado com João Azevêdo, Veneziano, Luciano Cartaxo, etc, mas a cúpula de São Paulo age diferente se disponto à implosão partidária levando riscos para Lula.
Em síntese, ou a cúpula petista nacional cai na real sobre a redução da diferença pró Lula ampliando o palanque ou pode estar construindo graves problemas à campanha do ex-presidente.
NOVO EXEMPLO
O ex-presidente Lula segue na liderança da corrida presidencial de 2022, mostra pesquisa ModalMais/Futura divulgadaias nesta quarta-feira (24).
O petista acumula 38,6% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (32,4%) e pelo ex-juiz Sergio Moro (11,9%), declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar do esforço da grande imprensa em fazer de Moro o antagonista de Lula na eleição, o ex-juiz não consegue superar Lula em um segundo turno, de acordo com a pesquisa. Em uma segunda rodada do pleito, Lula teria 46,6% dos votos e o ex-juiz, 33,6%.
Em um segundo turno contra Bolsonaro, Lula teria 49,2% dos votos, contra 38,4% do atual chefe do governo.
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