Moradores relatam as cenas de desabamento e assistência oferecida para reconstruir as rotinas
Escrito por Nícolas Paulino, Lucas Falconery e Gabriela Custódio , ceara@svm.com.br 06:00 – 15 de Fevereiro de 2024
Legenda: Chuva destruiu estruturas e obrigou diversas famílias a saírem de casa
Foto: Instituto Pensando Bem/Reprodução
Uma casa desabada e 40 alagadas no Poço da Draga. Dez casas com rachaduras no Moura Brasil. Riacho Doce e lagoa do Papicu subindo de nível e invadindo residências do entorno. Eletrodomésticos queimados, documentos molhados e patrimônios de uma vida perdidos. Esse é o cenário de diversas comunidades da periferia de Fortaleza atingidas por fortes chuvas desde o último sábado (10); muitas famílias precisaram, inclusive, deixar as moradias.
Segundo a Defesa Civil de Fortaleza, foram registradas 104 ocorrências de sábado (10) a terça-feira (13), entre riscos de desabamento, desabamentos, alagamentos e inundações na capital cearense. Não houve nenhuma notificação de vítimas com maior gravidade no período.
Rosineide Ferreira, de 60 anos, sente as dores da perda da moradia, onde viveu 17 anos na comunidade do Poço da Draga, na Praia de Iracema, e das feridas nas costas, braços e pernas, resultado do desabamento na madrugada do domingo (11), após voltar do trabalho.
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