BAHIA

Considerada menos letal, ômicron é variante da Covid-19 mais recorrente nos exames do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia.

Variante ômicron preocupa por conta da ocupação dos leitos, avalia a diretora de vigilância epidemiológica

 

Considerada menos letal, a variante ômicron da Covid-19 tem capacidade de transmissão maior e pode afetar a ocupação de leitos na Bahia. Essa é a avaliação feita nesta quinta-feira (20) pela diretora de vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Márcia São Pedro, ao analisar a predominância da ômicron nos testes sequenciados pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA).

“A variante ômicron tem capacidade de transmissão maior e a severidade dos quadros infecciosos mais leves. Isso preocupa porque sabemos que a severidade do quadro vai estar relacionada não só com a capacidade de replicação desse vírus, mas também com a imunidade do paciente”.

 

“É uma variante com capacidade de transmissão muito grande, um risco global, porque vai se espalhar e atingir um número maior de pessoas. Com isso, mais pessoas vão adoecer”.

 

A especialista também chamou atenção para o fato de que a vacina é o principal fator que pode ajudar a conter as contaminações e o agravamento de casos registrados.

 

“Do ponto de vista epidemiológico, o número de casos ativos tem aumentado e o número de casos novos também. Temos o número grande de pessoas que não estão sendo vacinadas. O negacionismo contra a vacina tem impedido da gente fazer um bloqueio da transmissão desse vírus”, ponderou.

 

A Bahia tem mais de 1,8 milhão de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose da vacina. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica, esse é um dos principais problemas enfrentados pelo estado na pandemia.

 

“O que a gente espera não são dias muito bons. Estamos realmente muito preocupados com essa condução e com esse aumento no estado da Bahia”.

 

Márcia São Pedro destaca ainda o risco das pessoas com baixa imunidade e comorbidades, principalmente aquelas acima dos 60 anos e que podem evoluir para quadros graves da doença.

 

“Nós não podemos aceitar óbitos por causas que são evitáveis com a Covid”.

 

g1ba

 


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