Nesta terça-feira (7), o deputado federal Luiz Couto (PT) teve encontro com o novo assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Nilmário Miranda.

“Conversamos sobre a importância de o Brasil reviver a Democracia, buscar a Memória e a Verdade e que o seu papel no Ministério dos Direitos Humanos, na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e na Comissão de Anistia é de extrema importância para a reparação dos fatos horríveis acontecidos durante o período da Ditadura Militar e para a Democracia do nosso país. Falamos também da disposição que, tanto ele como eu, temos para reconstruir o Brasil e de construir um Pacto da Cultura da Paz em nosso País”, declarou Couto.

Preso político na Ditadura Militar, primeiro titular de uma pasta voltada aos Direitos Humanos do país, ex-deputado estadual e federal por vários mandatos, jornalista, escritor e humanista de referência nacional. Durante o ativismo político na ditadura, Nilmário teve que renunciar à convivência com a família e ao emprego formal. Viveu na clandestinidade por quatro anos e meio, foi condenado como inimigo do país e ficou preso por três anos e meio pelos órgãos de repressão do regime. Devido às torturas sofridas, ele está há 50 anos sem ouvir com o ouvido esquerdo, mas tem a esperança de voltar a ter uma audição completa com o avanço da medicina.

Nilmário Miranda foi convidado pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, para atuar na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e na Comissão de Anistia.