PERNAMBUCO

Educadores de Pernambuco anunciam greve após reajuste beneficiar apenas 32% da categoria

Brasil de Fato – Na última quarta (5) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou uma assembleia geral da categoria que decretou Greve na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco.

 

A greve por tempo indeterminado foi decretada por unanimidade dos cerca de 1,2 mil trabalhadores em educação presentes e recebeu o apoio dos trabalhadores que estavam acompanhando a assembleia no Youtube e Instagram. A deflagração será no dia 25 de julho, o primeiro dia do retorno dos trabalhadores em educação às aulas, após o recesso de julho.

 

“A Rede Estadual de Ensino de Pernambuco decretou greve. Essa greve foi decretada em defesa do nosso plano de cargos e carreira, em defesa do piso salarial do magistério, da valorização e da escola pública”, disse Ivete Caetano, presidenta do Sintepe. A decretação da greve será oficializada ao Governo do Estado por meio de ofício.

 

Reajuste parcial – No dia 27 de junho foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o Projeto de Lei Complementar 712/2023, de autoria do Poder Executivo, que atualiza o Piso Salarial do Magistério para apenas para os professores e professoras efetivos e deixa de fora de qualquer reajuste para mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação, inclusive aposentados.

 

Ao invés de beneficiar toda a categoria, apenas os professores, que são cerca de 6 mil servidores, 32% da categoria, são beneficiados com a medida.

 

Por isso, o sindicato reivindica reajuste de 14,95% para todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco: professores, analistas educacionais e assistentes administrativos. O índice de 14,95% é referenciado na atualização do Piso Salarial Nacional do Magistério, corrigido todo ano por lei federal.

 

A equipe de reportagem do Brasil de Fato Pernambuco entrou em contato através de telefone e email com a Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco para saber a posição do órgão acerca da greve, mas não obteve respostas até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto.


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