PARAÍBA

Marcos Formiga referencia texto de Arcela sobre geraçoes do cinema de Cajazeiras/PB

O professor doutor Marcos Formiga, da UNB e do CNPQ, comentou artigo divulgado pelo Portal WSCOM no qual ele faz alusões às gerações de atores, atrizes e produtores de cinema a partir da cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano.

Eis sua opinião:

 

Sobre o bom artigo de Alberto Arcela, divulgado pelo Portal WSCOM, evoca os multi talentos advindos de Cazajeiras, cidade paraibana do Vale do Rio do Peixe.

 

Dentre os citados, não conheço pessoalmente, o jornalista Nonato Guedes, mas relembro seu eximio estilo em artigos definitivos n’O Norte”.

 

A época, quando o estado dispunha de um inteligente núcleo de cinema, ambém, me encantei com filme ” Menino de Engenho”; e com a expressividade em cena da Marcelia Cartaxo.

A tradição secular de Cajazeiras em Educação já estava no DNA de sua fundação pelo culto e poliglota Padre Rolim, ordenado no Seminário de Olinda, e em Roma complementou sua sólida formação.

Pelos bancos escolares do colégio- seminario do Padre Rolim, gerações de jovens sertanejos de várias províncias do Norte busavam Conhecimento, até estão concentrado em pouquíssimos centros urbanos do Brasil imperial do Século 19. Dentre nomes de estudantes conhecidos e que se tornariam personagens nacionais , como o mistico Padre Cicero Romão e o cardial Arcoverde, que viria a a ser o primeiro cardial do Brasil, de família paraibana- pernambucana Cavalcanti de Albuquerque.

Vale relembrar que o golpe militar de criação da República( 1889), o Brasil em seu atraso secular e desprezo pernanente pela educação, amargava uma altíssima taxa de analfabetismo, superior a 90% da população, herança perversa do conjunto maléfico de colonialismo, escravidão e
oligarquia agrícola dos grandes proprietários.

No primeiro quarto do Século 21, quando em todo Planeta divulga e
se pratica a Inteligência Artificial, a partir da aprendizagem de máquinas, a Paraíba, o Nordeste e o Brasil ainda não foram capazes de erradicar o analfabetismo, e universalizar a educação básica com milhares de crianças e jovens que continuam fora da escola , e aqueles que a frequentam, recebem uma limitada e pouca qualificada educação.

Até quando?

Precisamos urgentemente de grandes educadores como Padre Rolim, e seus seguidores paraibanos como Padre Ibiapina, dom Adauto, dom Eurico, dom Moisés Coelho Padre Vicente Freitas, , Padre Manoel Vieira, padre Luís Gualberto, padre Gervásio, prof. Afonso Pereira, são grandes exemplos a serem replicados para mostrar aos políticos e governantes que eles não podem dormir tranquilos enquanto muitas crianças em todo País perambulam sem escola e sem destino!

 


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