De forma objetiva, quaisquer que sejam as leituras em curso sobre a plenária do PPA (Plano Pluri Anual) do Governo Federal dialogando para os próximos 4 anos, é preciso reconhecer a articulação da Paraiba que, aliás, teve algumas de suas referências copiadas pelo plano federal pelo resultado consolidado. Só que, num contexto ampliado de conceitos e significados chamou a atenção a ausência do prefeito Cicero Lucena numa cena em que o anfitrião estadual é seu principal aliado.

A rigor, o ministro Márcio Macedo soube conviver com os vários atores presentes referindo-se a cada uma das representações regionais, mas no saldo da análise sobre a solenidade há se se referir ao exemplo do Governo da Paraiba como referência já bem resolvida com elenco de ações praticadas pelo governador de forma comprovada. De fato, as plenárias têm construído resultados práticos, a exemplo da implementação de 213 creches no Estado.

Experiência iniciada no governo Ricardo Coutinho, as edições do Orçamento Democrático de João Azevedo têm gerado concretizações populares reconhecidas e ampliadas.

A SITUAÇÃO DE CÍCERO

A ausência do prefeito motivou nos bastidores diversas indagações que apontam a necessidade dele ajustar processos e convivências com atores políticos e partidários em torno do governador porque a postura de ausentar-se das plenárias, e hoje não foi o único registro, lhe faz distante de uma construção política ampliada.

Há que se anotar também o fato de que em torno das plenárias convive o elemento da participação popular a exigir do prefeito capacidade de ouvir indicativos e/ou sugestões que podem reforçar seu governo e não o temor de tudo isso. Este aspecto pode reforçar seu projeto de reeleição ou não, sobretudo, se se manter ausente.

O fato é que a conjuntura indica a necessidade do prefeito ajustar duas táticas próximas do governador porque sem essa adequação o distanciamento é um mau conselheiro nesta fase, sobretudo.

Eis o resumo da ópera.

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” Todo artista tem de ir aonde o povo está”