A recompra de parte da refinaria de Mataripe (ex-Rlam), que pertencia à Petrobrás e foi privatizada no governo Bolsonaro, é uma possibilidade, disse o CEO da petroleira, Jean Paul Prates, nesta sexta-feira (24).
Ao ser questionado se a Petrobrás está estudando dentro das possibilidades de aquisições compra de parte da refinaria da Bahia, Prates respondeu, segundo a agência Reuters: “é uma possibilidade, mas isso (a possibilidade de recompra) é mais um dos assuntos desses que a gente não pode sair comentando…”.
Segundo Prates, a Petrobrás está “conversando com o fundo Mubadala”, dono da refinaria de Mataripe, sobre “várias coisas”.
“Isso (a recompra) está também em processo, mas não é o principal”, afirmou.
O governo Bolsonaro privatizou a Rlam em março do ano passado para o grupo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 1,65 bilhão. De acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a refinaria foi vendida por um preço 55% abaixo do valor de mercado. Ela passou a ser administrada pela Acelen em 1º de dezembro. Cerca de três meses depois, a Mataripe já estava vendendo o litro da gasolina 27,4% mais caro do que a Petrobras.
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