POLÍTICA

PP declara apoio à PEC da Transição, mas com Bolsa Família fora do teto por um ano

O Partido Progressistas (PP) confirmou, nesta quarta-feira (30), o apoio da bancada de senadores do partido à PEC da Transição e defenderam a aprovação da proposta para que o valor do Auxílio Brasil seja mantido em R$ 600 em 2023. A legenda também afirmou querer discutir os R$ 150 extra a serem pagos para cada criança na família com até 6 anos de idade, além da aprovação do aumento real do salário mínimo.

 

Os senadores do PP defenderam o benefício fora do teto de gastos por um ano. Aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem que as pessoas mais pobres recebam o valor por quatro anos. Com o próximo governo, o programa de benefícios sociais deve ser o Bolsa Família, que existia nas administrações de Lula e Dilma Rousseff (PT).

 

A Proposta de Emenda à Constituição da Transição prevê R$ 198 bilhões fora do teto de gastos para a gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do  valor total, R$ 175 bilhões serviriam para a retomada do programa Bolsa Família, com R$ 600 mensais, pelos próximos quatro anos. Os outros R$ 23 bilhões iriam para investimentos, também fora do teto.

Bancadas no Congresso

 

O PP é um dos partidos que diminuíram o tamanho da bancada no Senado para 2023. Terá sete senadores, contra oito atualmente. O PDT também encolheu de cinco para quatro. O Podemos teve a segunda maior bancada do Senado em 2020, mas terá 6 senadores no próximo ano contra os 8 atuais. O PSDB e PTB também diminuíram, segundo a Agência Senado.

 

O PL terá a maior bancada de senadores com pelo menos 14 a partir de 2023. O PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, terá 11 senadores e será a segunda maior bancada. O MDB e o União Brasil formaram a terceira maior bancada, com dez senadores cada. O PT conseguiu a quarta, com nove senadores confirmados.

 

O Podemos, que chegou a ser a segunda maior bancada do Senado em 2020, terá 6 senadores, contra os 8 atuais. O PSDB cairá de 6 para 4, mas pode chegar a 5 dependendo das eleições estaduais. O PTB, com 2 senadores atualmente, não reelegeu parlamentar e deixará de ter uma bancada no próximo ano.

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