POLÍTICA

Rui Costa responde a acusação de fraude na compra de respiradores  

O  ministro da Casa Civil, Rui Costa, respondeu às acusações de que é alvo sobre a compra de respiradores durante a pandemia de Covid-19. Em nota, ela afirmou que  nunca discutiu “com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde”. À época, Rui Costa era governador da Bahia.

 

O ministro teve o nome mencionado em uma delação no âmbito da investigação que apura irregularidades relacionadas a um contrato de R$ 48 milhões para a compra de respiradores durante a pandemia. Segundo o UOL, a delação foi feita pela  empresária Cristiana Prestes Taddeo. Ela devolveu cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos e teria apresentado extratos bancários de transferências a intermediários da venda dos equipamentos.

 

“Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia”, diz um trecho da nota. “Estranho que o caso volte à tona, agora, por força de uma matéria baseada nas palavras da principal autora do crime”, ressalta o texto.

 

Na nota, Rui Costa também destaca que as compras feitas durante a pandemia por estados e municípios no Brasil, assim como em outros lugares do mundo, foram realizadas com pagamento antecipado. “Esta era a condição vigente naquele momento”.

Confira a íntegra da nota de Rui Costa sobre o caso.

 

“Ao longo dos meus oito anos à frente do Governo do Bahia, observei o estrito cumprimento da lei, sempre me pautando por valores éticos e morais. Junto com minha equipe, trabalhei incansavelmente para minimizar a perda de vidas humanas durante a pandemia da Covid-19, tendo como base os preceitos científicos.

 

Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia.

 

A partir da apuração e investigação da Polícia Federal, por quase três anos, a Justiça Federal enviou o processo à primeira instância. Estranho que o caso volte à tona, agora, por força de uma matéria baseada nas palavras da principal autora do crime.

 

Reforço que jamais tratei com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde durante minha gestão.

 

Nos duros anos da pandemia, as compras realizadas por estados e municípios no Brasil e no mundo foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condição vigente naquele momento.

 

O processo retornou à primeira instância com o reconhecimento do Ministério Público Federal e do Judiciário, através do STJ, da inexistência de qualquer indício da minha participação nos fatos apurados na investigação.

 

Desejo que a investigação seja concluída e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes, não só do desvio do dinheiro público, mas também do crime absolutamente cruel de impedir, através de um roubo, que vidas humanas fossem salvas.

 

Rui Costa

 

Ministro da Casa Civil”


Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Recomendamos pra você


Receba Notícias no WhatsApp