Mais de 88 mil pessoas, entre policiais, militares e guardas, participam do plano de segurança mobilizado na França após o ataque à sede da revista Charlie Hebdo na última quarta-feira.
A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (8) em um boletim do Ministério do Interior. A ação, que leva nome de Vigipirate, tem o objetivo de garantir a segurança no território francês e encontrar os suspeitos do ataque que matou 12 pessoas em Paris.
Quase 10 mil policiais estão concentrados apenas na região de Paris, em Île-de-France. Na manhã de hoje, uma policial foi morta durante um tiroteio ao sul da capital francesa. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, não foi encontrado qualquer indício de relação entre o tiroteio e o ataque à revista Charlie Hebdo.
A polícia francesa intensifica as buscas no norte da França para capturar dois suspeitos do ataque à sede da revista Charlie Hebdo em Paris.
Os irmãos Chérif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos respectivamente, foram vistos pela última vez em um posto de gasolina dentro de um carro Clio prata fortemente armados, de acordo com o jornal francês Le Figaro. O veículo foi abandonado.
O ministro Cazeneuve afirmou em pronunciamento que Said Kouachi foi 'formalmente reconhecido' por testemunhas do ataque.
Ainda segundo o diário francês, policiais estão entrando de casa em casa nos vilarejos de Longpont e Corcy.
Desde o ataque que deixou 12 pessoas mortas e 11 feridas, nove pessoas foram detidas pela polícia francesa.
Elas teriam relação ou seriam familiares dos suspeitos, foram detidos na cidades de Reims e Charleville-Mezieres, e também na área de Paris. O suspeito de ter dirigido o carro que tirou os atiradores do local do crime se entregou. Hamyd Mourad, de 18 anos, nega ter participado do atentado.
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