NORDESTE

Fundaj mantém atividades por videoconferências e plataforma digital

As atividades de pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) estão sendo realizadas remotamente. Plataformas de videoconferência permitem que, em meio em meio à pandemia do coronavírus, defesas de dissertações e orientação de bolsistas, estagiários e mestrandos tenham continuidade.

“A avaliação da produção científica de forma remota funciona”, afirmou Darcilene Gomes, pesquisadora do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim), da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes). Também vice-coordenadora do Mestrado Profissional em Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio) da Fundaj, participou de duas bancas; O primeiro trabalho com o título “Tecnologias digitais de informação e comunicação na prática do docente de sociologia no ensino médio”. O segundo, “Alunos ciborgues numa cultural escolar digital”.

A experiência de avaliar virtualmente a defesa das pesquisas foi positiva. “Deu resultado. Combinamos com os participantes da banca via WhatsApp e utilizamos o Skype para a sala de videoconferência. Com os pacotes free existentes no mercado, conseguimos analisar os trabalhos, assim como o aluno e a aluna não tiveram problemas para defender a dissertação”, explicou Darcilene Gomes.

O tema da pesquisa – “Tecnologias digitais de informação e comunicação na prática do docente de sociologia no ensino médio” – da aluna Edna Cristina J. Brelaz de Castro, versou sobre o ensino da sociologia na região Norte do Brasil, mais especificamente no estado do Pará. Já a dissertação do aluno José Raimundo Silva Costa – “Alunos ciborgues numa cultural escolar digital” – abordou o uso de tecnologias digitais na escola. Os trabalhos foram orientados pela servidora da Fundaj, Viviane Toraci, e avaliados pela banca composta por Darcilene Gomes e Dra. Maria da Conceição Miranda, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Também por videoconferência, o pesquisador Diogo Helal e a pesquisadora Carolina Beltrão, ambos do Núcleo de Inovação Social e Análise de Políticas Públicas (Nisp) da Fundaj, foram examinadores externos de bancas de defesa de tese de doutorado. Diogo avaliou a tese em Administração – “Constituição do sujeito ético no programa jovem aprendiz, à luz de Focault: um estudo com jovens trabalhadores assistidos pelo Espro (MG)”, do aluno Magno Geraldo Aquino, da Universidade Federal de Minas Gerais.

“É possível fazer uma avaliação a distância. No nosso caso, foi pelo Skype. O aluno argumentou durante 30 minutos. Foram quatro membros avaliando, dois externos e dois internos, além da orientadora. Estamos acostumados com a troca interpessoal que existe no ambiente presencial da defesa, mas funcionou muito bem. Acabou sendo um desafio para todos os participantes. Mesmo distante, não deixei pergunta ou comentário em aberto sobre a tese do candidato”, comentou o examinador.

Após analisar um trabalho de um candidato da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carolina Beltrão relatou como é feito todo o processo de avaliação. “Seis pessoas estiveram conectadas na sala virtual, sendo quatro examinadores, três externos e um interno, além da orientadora e do aluno. Ele disponibilizou a apresentação para todos e falou por 30 minutos. Depois, o trabalho foi arguido pelos membros da banca, que também dá direito de resposta.

Em seguida, o aluno saiu da videoconferência para que a decisão da aprovação ou da reprovação do documento fosse feita. Por fim, o candidato volta para o ambiente virtual e o parecer final é dado”, contou a examinadora.


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