WS testemunha detalhes da viagem de Lula a Israel defendendo Estado Palestino e desarmamento do Irã

Nesta segunda-feira (1º), o jornalista Walter Santos publicou em seu blog uma análise sobre a postura adotada pelo o ex-presidente Lula enquanto o mesmo realizou visita oficial aos países de Israel, Palestina e Jordânia, em março de 2010. Na ocasião, o ex-líder brasileiro defendeu o Estado Palestino e o desarmamento nuclear do Irã em negociações envolvendo a Turquia.

Segundo o jornalista, o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) também visitou Israel, mas diferente do que fez Lula, a viagem esta repercutindo negativamente no cenário internacional. “Bolsonaro reduz a importância impositiva do Brasil e vai gerar a maior crise do agrobussiness nacional com o mundo árabe, grande importador brasileiro”, destacou.

Neste sentindo, ainda segundo WS, valeu mais o compromisso do presidente com a Ala evangélica do que a estrutura econômica do país.

Walter  Santos esteve na comitiva de empresários de TIC  junto com Lula na viagem em março de 2010. Em relato, o jornalista expressou a forma com que o ex-presidente foi recebido.

“Em Israel, Lula foi recepcionado pelo presidente Shimon Perez o tratando como líder internacional. À época, ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no Parlamento (Knesset) numa situação muito diferente da atualidade”, disse WS.

 

Na imagem, o jornalista Walter Santos em comitiva ao país israelense ao lado do ex-presidente Lula

CONFIRA O TEXTO NA ÍNTEGRA: 

A diferença real de Lula no Oriente Médio defendendo Estado Palestino e negociando desarmamento atômico do Irã

presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, expõe o Brasil para o mundo com uma nova faceta das relações exteriores do Pais, ultimamente subordinadas aos Estados Unidos, Trump e agora Israel numa postura infinitamente oposta do que produziu o ex-presidente Lula em visita oficial a Israel, Palestina e Jordânia, em março de 2010 – cuja missão empresarial dela participamos.

 

Muito longe da soberania nacional reconhecida, por exemplo, pelo ex-presidente Barack Obama, que à época chamou Lula de “o Cara”, Bolsonaro reduz a importância impositiva do Brasil e vai gerar a maior crise do agrobussiness nacional – o mesmo que investiu e o apoio imensamente.

 

Em Israel, Lula foi recepcionado pelo presidente Shimon Perez o tratando como líder internacional. À época, ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no Parlamento (Knesset) numa situação muito diferente da atualidade.

 

Diante de 120 deputados israelenses, Lula fez discurso em uma sessão na qual o presidente do Knesset, Reuben Rivlin, chegou a utilizar o martelo que o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha usou na sessão de 1947 em que a ONU aprovou a Resolução 181 de Partilha da Palestina em dois Estados, um árabe e outro judeu.

 

A COERÊNCIA DE LULA

Diante de 200 mega judeus do mundo, numa palestra histórica no KING Hotel, em Jerusalém, Lula lembrou a importância do Brasil na criação do Estado de Israel tendo o brasileiro Oswaldo Aranha comandado todo processo, por isso com a autoridade de ser do Pais que consolidou nova fase judaica no Mundo, ele ali se apresentava pedindo a todos o compromisso de criação do Estado Palestino.

 

Lula ainda lembrou de que os negócios entre os dois países deveriam ser bem maior daí sua disponibilidade para a ampliação de investimentos mútuos.

 

O ex-presidente no dia seguinte foi ovacionado em recepção na Palestina diante de empresários e lideres políticos do Oriente Médio pela sensatez e coragem de ter posição firme em defesa do Estado Palestino.

 

Dia seguinte, Lula e comitiva estiveram com rei Abdullah II, da Jordânia, ampliando os negócios bilaterais.

 

A visita de Lula foi a primeira de um chefe de Estado brasileiro à região de Israel e dos territórios palestinos desde a viagem do imperador Dom Pedro II à região, em 1876.

 

O DESARMAMENTO ATÔMICO DO IRÃ

O papel de Lula como líder internacional reconhecido pelos maiores países do mundo pode ser mensurado com sua iniciativa de intermediar com a Turquia uma negociação de desarmamento e/ou redução do aparelhamento atômico do Irã em bases muito melhores do que anos depois a OTAN e EUA firmaram com os iranianos.

 

Em síntese, Lula é referência de liderança importante para os tempos de paz que tanto ajudou a promover envolvendo América Latina, Oriente Médio e África se credenciando como um dos mais conceituados lideres globais, preso e perseguido pelo capital selvagem, que não sabe conviver com a democracia e a melhor partilha do pão com tolerância aos diferentes.

 

Lula se conduz sem igual e faz tempo precisa ser liberto para manter sua missão de bem-feitor para homens, mulheres, LGBTs do mundo.

Ele se mantém indispensável.


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