BRASIL

Aécio será oficializado candidato à Presidência do PSDB em 14 de junho

A comissão executiva do PSDB analisou nesta terça-feira o cenário eleitoral e as alianças estaduais e marcou para o dia 14 de junho a convenção nacional que vai oficializar a candidatura do presidente da legenda e senador, Aécio Neves (MG), à Presidência.

Aécio já vem percorrendo o país na condição de pré-candidato tucano e ainda não fechou as negociações para escolha de um vice na sua chapa. De acordo com a legislação eleitoral, apenas após aprovação na convenção nacional, as candidaturas são consideradas oficiais.

O PSDB terá candidatura própria nos principais colégios eleitorais, mas há lugares como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo, em que há muitos eleitores e o partido ainda não definiu nomes ou quem apoiará. "Em todos os grandes colégios eleitorais, os candidatos do PSDB hoje largam na frente. São os mais competitivos", disse Aécio após o encontro.

Os diretórios estaduais do PSDB também assinaram uma carta de apoio à candidatura do senador mineiro.

"Queremos um Brasil solidário: que não se conforme com a administração diária da pobreza do seu povo, mas busque de forma concreta as condições para a sua superação; que tire das sombras as escolas esquecidas e os hospitais precários e trate com respeito nossos jovens e idosos", diz um trecho do texto lido durante a reunião.

"E para que esse sonho de Brasil possa um dia ser realidade, nós, representantes de todas as direções estaduais do nosso partido, manifestamos, unanimemente, a nossa confiança na sua liderança e o nosso apoio ao seu nome", conclui a carta de apoio.

Aécio ressaltou a unidade do partido em torno do seu nome. Nas últimas eleições, o PSDB sofreu com divisões internas para escolha do candidato à Presidência, o que casou dificuldades nas disputas.

O tucano tem adotado um discurso de austeridade fiscal e disse em recente entrevista à Reuters que pretende criar uma limitação para os gastos públicos correntes.

Aécio, porém, também tem acenado com a manutenção das políticas sociais desenvolvidas durante as gestões do PT e não pretende sequer mudar a atual política de reajuste do salário mínimo, que é alvo de críticas de agentes do mercado financeiro.

(do iG)


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