INTERNACIONAL

Agência regulatória do Reino Unido emite alerta após reação alérgica à vacina da Pfizer; Brasil tem acordo com laboratório

A agência regulatória do Reino Unido alertou, nesta quarta-feira (9), que pessoas com “histórico de reação alérgica significativa” a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra Covid-19. Houve dois casos de reações alérgicas ao imunizante, mas os pacientes passam bem. A vacinação começou ontem (8) no país.

Em comunicado, a agência definiu reações alérgicas significativas como aquelas semelhantes à anafilaxia – um tipo de reação alérgica grave e potencialmente fatal – e estendeu a recomendação a pessoas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Além disso, determinou que a vacinação deve ser feita apenas em locais onde houver possibilidade de reanimar os pacientes.

O diretor médico do NHS, o serviço público de saúde britânico, Stephen Powis, disse que “como é comum com as novas vacinas, a MHRA aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam esta vacina”, segundo o jornal britânico “The Guardian”.

A MHRA (sigla em inglês para Medicines and Healthcare products Regulatory Agency) é a equivalente da Anvisa no Reino Unido.

A recomendação foi feita “depois que duas pessoas com histórico de reações alérgicas significativas responderam negativamente ontem. Ambas estão se recuperando bem”, segundo Powis.

Brasil tem acordo com laboratório

O Ministério da Saúde assinou uma carta de intenção de compra com a Pfizer, farmacêutica que desenvolveu a vacina contra a Covid-19 que começou a ser aplicada nesta terça-feira (8) no Reino Unido. De acordo com o chefe da pasta, general Eduardo Pazuello, em pronunciamento, estão garantidas “70 milhões de doses a partir de janeiro de 2021”. A fala ocorre após reunião do militar com governadores realizada mais cedo nesta terça.

“O Brasil já possui atualmente mais de 300 milhões de doses por meio de acordos nacionais e internacionais, esperando aprovação da Anvisa. 142 milhões serào produzidas pela Fiocruz, inicialmente recebendo partes da vacina pronta da AstraZeneca e, posteriormente, iniciamos com 100 milhões de doses no primeiro semestre, depois 160 milhões no segundo semestre já com a tecnologia incorporada”, disse Pazuello.


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