ARQUIVO NORDESTE

Brasil perde protagonismo ao deixar BRICS e sofre efeitos danosos na COVID; Lula/Dilma se sobressairam, comenta Walter Santos

BRICS atual prova derrocada do Brasil na geopolítica com Bolsonaro, ao contrário do protagonismo de Lula e Dilma quando Xi e Putin não tinham ainda dimensão

A nova crise produzida pelo presidente Jair Bolsonaro na relação com o mundo diplomático por ter fechado com submissão nunca visto a Donald Trump tem gerado inúmeros grandes impactos negativos a partir do fracasso de suas políticas no trato da COVID-19 mas, numa análise mais histórica, se traduz na queda do Brasil nos BRICS, diferente do protagonismo e liderança nos governos Lula, sobretudo, e Dilma Rousseff. A nova geopolítica tirou nosso País do eixo da nova vanguarda científica, tecnológica e econômica do planeta.

A reação da China, Índia e Rússia ao não liberar insumos e vacinas em quantidade do tamanho da população brasileira na ordem de 220 milhões é um primeiro dos graves problemas criados pela diplomacia retrograda do País. Mas, se não cuidar e não souber resolver, vai atingir os grandes negócios brasileiros.

SUBMISSÃO SEM PRECEDENTES

O novo instante da realidade do Brasil diante da derrocada internacional, e local, em não saber se impor no trato das muitas políticas de governo, em especial  de vacinação, das políticas sanitárias, diverge da realidade anterior quando o país era respeitado em nivel global.

Esta conjuntura  comprova que, ao se alinhar ao então governo Trump, o presidente brasileiro corrobou com politicas negacionistas e vários retrocessos internacionais gerando enfrentamento desnecessário com parceiros dos BRICS, no caso China, Rússia e India de forma melancólica, agora afastado do bloco.

O fato é que o Brasil, antes lider internacional dos BRICS, quando não havia ainda Xi Jiping e Wladimir Putin na posição super fortalecida da atualidade e  Lula era “o Cara”, como tipificou Obama na, na atualidade  se transformou em Pais inadimplente no BRICS perdendo sua moral geopolítica por nem mais saber construir novos tempos protagonistas  de agora em diante.

LULA/DILMA DESPERTARAM GOLPE

O Brasil vive o que os grandes crânios da geopolítica definiram em suas reuniões reservadas nos invernos continentais como necessidade do Capital os duros efeitos de intervir no estado brasileiro depois que Lula recusou o ALCA – Mercado Latino americano – e passou a liderar o MERCOSUL e estabeleceu novos acordos com o BRICS.

À época, de 2003 em diante, Lula tinha na sua equipe de governo o “comandante” José Dirceu, similiar sulamericano a Soleimani, como articulava e fazia o general iraquiano morto em Bagdá, em todo Oriente Médio na articulação de enfretamento a Israel e Arábia Saudita, ambos com apoio dos EUA.

Se Dilma Rousseff então considerada um “Poste” foi eleita presidente, certamente ZD seria com mais profundidade um lider de influência global, dai a estratégia neoliberal de “aniquilá-lo” com o Mensalão condenando-o sem provas”.
<span;>Este é contexto de domínio do neoliberalismo global, mas ultimamente enfrentando China, Rússia e India com potencialidades.

 

Lembrem-se que com Dilma foi aprovado/reforçado a criação de moeda dos BRICS para rivalizar com o dólar, bem como atestou a criação de um Banco exclusivo do Bloco para disputar com FMI, Banco Mundial, etc, e tudo isso  atiçou os neocapitalistas para derrubar a presidente e o significado do PT carimbando-o a escândalos para enfraquecer a legenda.

RICS É O QUE RESTA

A dados da contemporaneidade, o Brasil perdeu de vez seu poder diante dos outros países do bloco e espera novo governo capaz e representativo para construir nova fase da geopoltica internacional no qual nosso País inexiste atualmente na formulação de políticas externas e internas a merecer créditos e reconhecimento de antes.

O Brasil regrediu dezenas de anos no panorama internacional com a incapacidade e negacionista em voga. A política gerada pelos bites e manipulação digital de mentes influenciadas por Fakenews no mundo precisa ser refeita no debate contemporâneas sem tais interferências. Se preciso com Impeachment.


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