BRASIL

Consulados mandam evitar favelas e Lapa durante a Copa

A quase um mês do início da Copa do Mundo, torcedores de todos os cantos do planeta se preparam para assistir aos jogos no Brasil e ver a bola rolar em campo. Fora dos gramados, a preocupação é outra: garantir a segurança de atletas e cidadãos comuns que estarão no Rio de Janeiro durante as competições esportivas. As quatro maiores torcidas de futebol que virão para a Copa — americana, argentina, alemã e inglesa — já estão sendo advertidas por autoridades de seus países sobre os prováveis riscos e ameaças que poderão se deparar no país do futebol. No caso do Rio, a cidade surge como uma selva onde, a qualquer momento, turistas serão reféns de assaltantes, sequestradores e estupradores.

Consulados dos Estados Unidos, da Argentina, da Alemanha e da Inglaterra já saíram em campo emitindo cartillhas de segurança que alertam para os perigos à solta nas ruas da Cidade Maravilhosa. Os manuais de sobrevivência dos gringos colocam a violência no topo do ranking dos temores estrangeiros. Nem a menina dos olhos do governo estadual, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), escapa do relatório de cuidados.

O maior impedimento para os americanos são os passeios de jipe por favelas cariocas. Os viajantes estão sendo aconselhados a ter cautela ao entrar em comunidades pacificadas. “A capacidade de polícia para prestar assistência, especialmente à noite, pode ser limitada. Esteja ciente de que nem a empresa de turismo nem a polícia da cidade podem garantir a sua segurança”, diz o comunicado oficial da embaixada americana.
 


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